Criações curriculares com narrativas em podcast nas pesquisas com os cotidianos
DOI:
https://doi.org/10.23925/1809-3876.2024v22e59636Palavras-chave:
narrativas, cotidianos, conversas, podcastsResumo
A produção de narrativas trazidas em conversas durante encontros virtuais com 'docentesdiscentes' nos períodos da pandemia e pós-Covid-19 possibilitou criar currículos, a partir das redes educativas que formamos e pelas quais somos formados. Ao narrar a vida e literaturizar a ciência, em vivências de ‘práticasteorias' com podcasts, via ambientes virtuais, criou-se um acervo de áudios com produções sensíveis, em um período de extrema necessidade de escuta, acolhimento e afetividade. Defendemos em nossas pesquisas que, nas conversas, currículos são fabulados nos cotidianos da pesquisa, narrativas e escutas se entrelaçam para novas criações. Neste artigo, vamos narrar essa história com a intercessão de Alves, Cavarero, Certeau, Deleuze, Ferraço e muitas outras vozes com as quais conversamos e que nos ajudam a fabular a criação de 'conhecimentossignificações'.
Referências
Alves, Nilda. Decifrando o Pergaminho – os cotidianos das escolas nas lógicas das redes cotidianas. In: Alves, Nilda; Oliveira, Inês Barbosa de (orgs.). Pesquisa nos/dos/com os cotidianos das escolas – sobre redes de saberes. Petrópolis: DP et Alii, 2008. p. 10-32.
Alves, Nilda. Práticas Pedagógicas em Imagens e Narrativas. Memórias de processos didáticos e curriculares para pensar as escolas hoje. São Paulo: Cortez, 2019.
Alves, Nilda. Redes educativas, fluxos culturais e trabalho docente: o caso do cinema, suas imagens e sons. Financiamentos CNPq, FAPERJ e UERJ, 2012-2017. 2012. p. 12-13. (Projeto de Pesquisa).
Alves, Nilda. Trajetórias e redes na formação de professores. Rio de Janeiro. DP&A, 1998.
Alves, Nilda; Ferraço, Carlos Eduardo. Conversas em redes e pesquisas com os cotidianos - a força das multiplicidades, acasos, encontros, experiências e amizades. In Ribeiro, Tiago; Souza, Rafael; Sanchez, Carmem (orgs.). Conversas como metodologia de pesquisa, por que não? Curitiba: CRV, 2018. p. 55-63.
Alves, Nilda; Reis, Leonardo Rangel. Currículos e imagens e sons e cheiros e movimentos. Revista Periferia, v. 11, n. 4, p. 9-17, set./dez. 2019.
Alves, Nilda; Andrade, Nívea; Caldas, Alessandra Nunes. Os movimentos necessários às pesquisas com os cotidianos – após muitas ‘conversas’ acerca deles. In: Oliveira, Inês Barbosa de; Sussukind, Maria Luiza; Peixoto, Leonardo (orgs.). Estudos do Cotidiano, currículo e formação docente: questões metodológicas, políticas e epistemológicas. Curitiba: CRV, 2019.
Cavarero, Adriana. Vozes Plurais. Filosofia da expressão vocal. Belo Horizonte: UFMG, 2011.
Certeau, Michel. A Invenção do Cotidiano. Artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 2014.
Certeau, Michel de; Giard, Luce; Mayol, Pierre. A invenção do cotidiano. 2. Morar, cozinhar. 9. ed. Petrópolis: Vozes, 2017. p. 336-338.
COTIDIANOS E CURRÍCULOS: Sons 3. Entrevistada Marta Catunda. Entrevistadora: Fernanda Cavalcanti de Mello. COTIDIANOS E CURRÍCULOS. Série Sons-3. Entrevista à Marta Catunda por Fernanda C. Mello. Rio de Janeiro. Laboratório de Imagem e Som. UERJ. FFP/PROPED. 25 de agosto de 2020. Podcast. Disponível em: https://open.spotify.com/episode/06d57HmmSOULpGP2DQWJ2q?si=9253bf25cac647a3 Acesso em: 01 out. 2022.
Deleuze, Gilles. Conversações. Rio de Janeiro: 34, 2010.
Deleuze, Gilles. O ato de criação. Folha de S. Paulo, São Paulo, 27 jun. 1999. Caderno Mais!
Deleuze, Gilles; Guattari, Félix. O que é filosofia? Rio de Janeiro: 34, 1992.
Gonçalves, Rafael M.; Rodrigues, Allan; Garcia, Alexandra. A conversa como princípio metodológico para pensar a pesquisa e a formação docente. In: Ribeiro, Tiago; Souza, Rafael de; Sampaio, Carmen S. (orgs.). Conversa como metodologia de pesquisa: por que não? Rio de Janeiro: Ayvu, 2018. p. 119-142.
Janet, Pierre. L'évolution psychologique de la personnalité. Paris: A. Chahine, 1928.
Kohan, Walter Omar; Xavier, Ingrid Müller (orgs.). Abecedário de criação filosófica. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.
Lemos, André; Lévy, Pierre. O futuro da internet: em direção a uma ciberdemocracia planetária. São Paulo: Paulus, 2010.
Malanski, Lawrence Mayer. Os sons do cotidiano: interpretação geográfica das sonoridades do Calçadão de Londrina, Paraná. Geograficidade, Primavera, v. 8, Número Especial, 2018.
Maturana, Humberto. A ontologia da realidade. Belo Horizonte: UFMG, 1997.
Morin, Edgard. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand, 1996.
Nolasco, Leonardo Silva. Tecnodocências: a sala de aula e a invenção de mundos. Salvador: Devires, 2019.
Podcast do Marketing Digital: teorias sobre lucratividade. Entrevistada: Bianca Gomes. Entrevistadora: Isabella Herculano. Rio de Janeiro: Agência MKT, 01 dez. 2021. Podcast. Disponível em: www.podcastmkt/teoriasobrealucratividade.com.br . Acesso em: 04 dez. 2021.
Serpa, Andrea. Conversas - possibilidades de pesquisa com o cotidiano. In: Ribeiro, Tiago; Souza, Rafael; Sanchez, Carmem (orgs.). Conversas como metodologia de pesquisa, por que não? Curitiba: CRV, 2018.
Silva, Sandra Kretli da; DELBONI, Tânia Mara Zanotti Guerra Frizzera. As imagens-tempo como dispositivo para fazer a língua gaguejar na produção currículoescola. In: Janete Magalhães Carvalho (org.). Cinema e Formação de Professores e Currículos e ... Curitiba: CRV, 2017.
Skliar, Carlos. Elogio à conversa. In: Ribeiro, Tiago; Souza, Rafael; Sanchez, Carmem (orgs.). Conversas como metodologia de pesquisa, por que não? Curitiba: CRV, 2018.
Thibaud, Jean-Paul. A cidade através dos sentidos. Cadernos PROARQ – Revista de Arquitetura e Urbanismo do PROARQ, n. 18, p. p. 02-18, 2012. Disponível em: https://cadernos.proarq.fau.ufrj.br/public/docs/Proarq18_ACidade_JeanThibaud.pdf Acesso em: 14 set. 2022.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Revista e-Curriculum
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License. Os autores concedem à revista todos os direitos autorais referentes aos trabalhos publicados. Os conceitos emitidos em artigos assinados são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.
Todo o conteúdo da Revista e-Curriculum é aberto para acesso público, propiciando maior visibilidade, alcance e disseminação dos trabalhos publicados.