Produção de sentidos na BNCC e BNC-Formação
tentativas de controle via competências
DOI:
https://doi.org/10.23925/1809-3876.2024v22e65717Palavras-chave:
BNC-Formação, BNCC, políticas curriculares, competências, Teoria Política do DiscursoResumo
O artigo focaliza o discurso que constitui o currículo da educação básica como referência para a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores (BNC-Formação) e os sentidos endereçados nessa articulação ao professor e à docência. A análise é orientada pela perspectiva pós-estrutural de currículo e pelas apropriações da Teoria Política do Discurso por esse campo, tencionando problematizar os efeitos discursivos da centralidade das aprendizagens essenciais dos estudantes da educação básica na política de formação de professores: a homologia de processos e as competências profissionais do professor para alcance da performance adequada para fazer aprender. Destaca-se o desejo (impossível) de controle total da produção curricular contextual, argumentando-se que em nome da igualdade e da equidade na educação, a centralização curricular acaba por produzir a exclusão da diferença.
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