School Coexistence Plan

Curricular Movements with Adolescents in a Municipal School in Belo Horizonte/MG

Authors

  • Claudio Eduardo Resende Alves Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) https://orcid.org/0000-0001-9426-7950
  • Maria do Carmo Sousa Universidade FUMEC
  • Magner Miranda de Souza Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte

DOI:

https://doi.org/10.23925/1809-3876.2024v22e56098

Keywords:

adolescence, coexistence, curriculum, human rights, school

Abstract

This article aims to reflect on the experience of developing the School Coexistence Plan in a municipal school in Belo Horizonte /MG. The text discusses educational possibilities with adolescents through the Social-Historical Psychology in interface with post-critical curriculum studies. Through a dialogic and participatory methodology, four actions developed in the school are investigated, highlighting the challenges of school routine and the demands of teachers and students. The results showed the power of the Plan as a pedagogical alternative in the dialogic encounter with diversity and otherness in the curriculum. The study points to qualified listening, the recognition of differences, the occupation of school spaces and reflection on the teaching process as key elements in the preparation of a School Coexistence Plan that purports to be democratic.

Author Biographies

Claudio Eduardo Resende Alves, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Pós-Doutor em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Pesquisador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Currículos e Culturas (GECC) da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Integrante do GPFEM - Grupo Interdisciplinar de Pesquisas Feministas da PUC Minas (2013-2016). Integrante do GECC - Grupo de Estudos e Pesquisas em Currículos e Culturas da Faculdade de Educação da UFMG (2019-2020). Membro da ABRAPSO - Associação Brasileira de Psicologia Social (2017-2018). Tem experiência nas áreas de educação, currículo, pedagogia, EJA, psicologia social, psicopedagogia, dinâmicas de grupo, gestão pessoal, políticas públicas, corporeidade, sexualidade e gênero.

Maria do Carmo Sousa, Universidade FUMEC

Doutora em Psicologia pelo PPG em Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2016). Mestre em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2011). Graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1993). Professora na Graduação em Psicologia da Universidade FUMEC. Psicóloga clínica em consultório particular. Gestora escolar na Prefeitura de Belo Horizonte. Professora na Pós -Graduação Lato Sensu da Faculdade Pitágoras. Atua e desenvolve principalmente os seguintes temas: Psicopedagogia, Aprendizagem, Adolescências, Juventudes e Psicologia Social.

Magner Miranda de Souza, Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte

Mestre em Psicologia pela PUC-Minas (2018).Graduado em Letras (1987). Graduação em Psicologia (1996-2001). Especialização em Alfabetização e Letramento pela FAE/UFMG (2010). Especialização em Linguagem e Tecnologia pelo CEFET-MG (2014). Acompanhante Pedagógico Escolar do Ensino Fundamental e EJA da Secretaria Municipal de Educação(2010-2013), Professor da Rede Municipal de Belo Horizonte e da rede particular de 1987 a 2010. Gestor de políticas públicas do Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual da Secretaria Municipal de Belo Horizonte (2013-2016). Professor da Faculdade Pitágoras (2019) Analista de políticas públicas de inclusão na educação e gestor de políticas públicas do Núcleo de Educação, Cultura e Cidadania 2017-2020). Gestor de políticas públicas de correção de fluxo dos anos finais do ensino fundamental da RME-BH (2021) Mediador da Regional de Educação de Venda Nova. (2021).

References

Alves, Cláudio Eduardo Resende. Nome sui generis: o nome (social) como dispositivo de identificação de gênero. Belo Horizonte: PUC Minas, 2017.

Alves, Cláudio Eduardo Resende. Políticas públicas, gênero e currículo: notas para equidade. Revista Educação em Questão, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, v. 58, n. 58, out./dez. 2020. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/educacaoemquestao/article/view/21587. Acesso em: 23 out. 2021.

Andrade, Marcelo; Câmara, Luiz. Diferenças silenciadas e diálogos possíveis: a pesquisa em educação como superação de silenciamentos. In: Andrade, Marcelo (org.). Diferenças silenciadas: pesquisas em educação, preconceitos e discriminações. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2015. p. 8-28.

Anjos, Ricardo Euletério dos. A educação escolar de adolescentes e a formação dos conceitos científicos. Temas em Educação e Saúde, Araraquara, v. 7, 2017. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/tes/article/view/9556. Acesso em: 23 out. 2020.

Belo Horizonte. Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte. Resolução CME n.º 002/08 que dispõe sobre o uso do nome social por estudantes travestis e transexuais nas escolas municipais. Conselho Municipal de Educação: Belo Horizonte, 2008.

Belo Horizonte. Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte. Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. Sistema de Gestão Escolar, 2020.

Brasil. Lei n.º 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Brasília, 1990. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm#:~:text=LEI%20N%C2%BA%208.069%2C%20DE%2013%20DE%20JULHO%20DE%201990.&text=Disp%C3%B5e%20sobre%20o%20Estatuto%20da,Adolescente%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias.&text=Art.%201%C2%BA%20Esta%20Lei%20disp%C3%B5e,%C3%A0%20crian%C3%A7a%20e%20ao%20adolescente. Acesso em: 23 out. 2020.

Butler, Judith. Quadros de guerra: quando a vida é passível de luto? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016.

Butler, Judith. Corpos em aliança e a política das ruas: notas para uma teoria performativa de assembleia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.

Collins, Patrícia Hill; BILGE, Sirma. Intersectionality. Cambridge. Malden: Polity Press, 2016.

Corazza, Sandra. O que quer um currículo: pesquisas pós-críticas em educação. Petrópolis: Vozes, 2001.

Freire, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998.

Junqueira, Rogério Diniz. A invenção da “ideologia de gênero”: a emergência de um cenário político e discursivo e a elaboração de uma retórica reacionária antigênero. Psicologia Política, v. 18, n. 43, p. 449-502, set./dez. 2018. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1519-549X2018000300004. Acesso em: 23 out. 2020.

Lourau, René. A análise institucional. Petrópolis: Vozes, 2014.

Louro, Guacira Lopes. O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

Moreira, Maria Ignez Costa; Jayme, Juliana Gonzaga; Alves, Cláudio Eduardo Resende; Souza, Magner Miranda; Coelho, Nilma. Relações de gênero na Rede Municipal de Belo Horizonte: formação docente continuada. Revista Psicologia em Estudo, Maringá, v. 26, fev. 2021. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/PsicolEstud/article/view/47746. Acesso em: 23 out. 2021.

Oliveira, Marta Kohl; Rego, Tereza Cristina. Vygotsky e as complexas relações entre cognição e afeto. In: Arantes, Valéria Amorim (org.). Afetividade na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 2003. p. 21-46.

Paraíso, Marlucy Alves. Diferença no currículo. Cadernos de Pesquisa, v. 40, n. 140, maio/ago. 2010, p. 587-604.

Paraíso, Marlucy Alves. O currículo entre a busca por “bom desempenho” e a garantia das diferenças In: Dalben, Ângela; Pereira, Júlio; Leal, Leiva; Santos, Lucíola. Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente. Belo Horizonte: Autêntica, 2012. p. 132-154.

Paraíso, Marlucy Alves. Uma vida de professora que forma professores/as e trabalha para o alargamento do possível no currículo. Curitiba: Brazil Publishing, 2019.

Perrenoud, Phillippe. Pedagogia diferenciada: das intenções à ação. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Quintana, Mário. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007.

Rey, Fernando González. Pesquisa qualitativa e subjetividade. São Paulo: Cengage Learnig, 2010.

Sousa, Maria do Carmo. Adolescência em camadas populares: impactos da trama escolar na construção de projetos de vida. 2011. Dissertação (Mestrado) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2011.

Souza, Celina. Políticas públicas: questões temáticas e de pesquisa. Caderno CRH – Revista de Ciências Sociais do Centro de Estudos e Pesquisas em Humanidades da Universidade Federal da Bahia, Salvador, v. 16, n. 39, p. 1-14, jul./dez. 2003. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/crh/article/view/18743. Acesso em: 23 out. 2020.

Tadeu, Tomaz. A arte do encontro e da composição: Spinoza + Currículo + Deleuze. Educação e Realidade, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, v. 27, n. 2, p. 47-57, jul./dez. 2002. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/25915. Acesso em: 23 out. 2020.

Unesco. Programa das escolas associadas – PEA. Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Disponível em: https://www.peaunescosc.com.br/o-que-e-o-pea/. Acesso em: 23 out. 2020.

Vygotsky, Lev Semionovitch. Psicologia infantil (incluye Psicologia del adolescente/Problemas da psicologia infantil). Madrid: Visor, 1996.

Published

2024-04-30

Issue

Section

Artigos