POLÍTICAS CURRICULARES EN UNA LÓGICA CENTRALIZADORA Y DE ESCAPES POSIBLES: TEJIENDO OTRAS REDES POLÍTICAS

Autores/as

  • Rita de Cássia Prazeres Frangella Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
  • Bonnie Axer Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ
  • Roberta Sales Lacê Rosário Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

DOI:

https://doi.org/10.23925/1809-3876.2017v15i4p1176-1207

Palabras clave:

Políticas curriculares. Discurso. Blogs. Regulación. Redes políticas.

Resumen

En este artículo se discute la producción de políticas curriculares en un contexto en el que las perspectivas de centralización curricular se fortalecen, se toma como foco de análisis el Pacto Nacional por la Alfabetización en la Edad Cierta (PNAIC): un programa de formación continuada de profesores alfabetizadores instituido en 2012 por el Ministerio de Educación, y que, en nuestras investigaciones, leemos como política curricular, principalmente por los nexos que establece con la producción de la Base Nacional Común Curricular y en la alineación con la idea de construcción de un currículo nacional para la alfabetización. Se opera con base en una perspectiva discursiva, apoyada por las teorías de Bhabha, Laclau y Derrida; se considera la producción de redes de política como propone Ball; además, asumimos el currículo como producción discursiva, fruto de luchas por el poder de significación. En esa línea, asumimos que no hay significación objetiva ni hay un cierre absoluto de sentidos, lo que nos posibilita observar producciones que desbordan los límites de la propia política e incitan a pensar escapes a la lógica centralizadora en que esa se basa. Tal percepción se desarrolla partir de lo que elegimos como mote de discusión: la lectura de los blogs creados por profesores. Los blogs figuran en el diseño del PNAIC como estrategia de diseminación de prácticas ejemplares, en una regulación implícita de las prácticas pedagógicas, sin embargo, hemos observado que los profesores, en esas redes, al fortalecer diálogos con sus prácticas y pares, tejen otras perspectivas de conocimiento, currículo, docencia por las significaciones que se multiplican acerca del currículo, lo que defendemos como posibilidad de pensar la democratización curricular.

Biografía del autor/a

Rita de Cássia Prazeres Frangella, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Professora assistente do Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAP/UERJ).  Doutoranda em Educação pelo programa de pós-graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro PROPED/UERJ. 

Bonnie Axer, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

Professora adjunta da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação – PROPEd da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Bolsista de Produtividade do CNPq, Jovem Cientista do Nosso Estado/FAPERJ, Procientista UERJ/FAPERJ. Coordena o GRPEsq/CNPq Currículo, formação e educação em direitos humanos – GECDH/UERJ. 

Roberta Sales Lacê Rosário, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

Mestre em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - FEBF/UERJ. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação - Proped da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. Tutora à distância do Consórcio Cecierj/CEDERJ, com a atuação na disciplina Currículo. Técnica administrativa atuando na Secretaria de Pós-Graduação do Mestrado Profissional do Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira - CAp/UERJ.

Citas

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Publicado

2017-12-21

Número

Sección

Dossiê Temático: "Democratização da escola em tempos de privação de direitos"