METODOLOGÍAS ACTIVAS DE APRENDIZAJE EN LA EDUCACIÓN SUPERIOR: ASPECTOS HISTÓRICOS, PRINCIPIOS E IMPLEMENTACIONES
DOI:
https://doi.org/10.23925/1809-3876.2020v18i1p10-39Palabras clave:
Metodologías activas de aprendizaje, PBL, PLE, Educación universitaria.Resumen
Las transformaciones tecnológicas y los reflejos de la globalización son actualmente agentes que modifican dinámicas sociales y profesionales, (inter) accionar en sociedad y, especialmente, en el mundo del trabajo son actuaciones reconstruidas a lo largo del tiempo. Aparecen, así, nuevas demandas por perfiles profesiográficos que respondan a las transformaciones ocurridas. Se reflexiona sobre el papel de la educación superior y las perspectivas curriculares en la formación de estos futuros profesionales de distintas áreas. En esa discusión, metodologías del aprendizaje activo ganan espacio porque consideran al estudiante el centro del proceso de enseñanza y aprendizaje y, aún, acercan las formaciones académica y profesional de estos estudiantes. Por lo tanto, este artículo tiene como objetivo comprender aspectos históricos y principios de dos formatos de metodologías de aprendizaje activo y su implementación en contextos curriculares de educación superior en Brasil. Para ello, se rescatan movimientos históricos de teorías y las conjeturas que contribuyeron para la sistematización de las siguientes metodologías de aprendizaje activo: PBL (Problem Based Learning) y PLE (Project Led Education). Se discuten, a la luz de lo que definen las Directrices Curriculares Nacionales, principios y orientaciones de tales metodologías y son analizados Proyectos Curriculares de Curso de dos contextos de educación superior brasileños, uno del área de la Medicina y uno de la Ingeniería, que se consideran pioneras en la implementación del aprendizaje activo. Los resultados señalan que movimientos históricos y principios de metodologías activas orientan nuevas propuestas de dibujos curriculares en la educación superior. Ambas instituciones analizadas proponen insertar a los estudiantes en la cultura de solución de problemas, enfatizando aspectos de autonomía ante problemas reales de su profesión. Proponen también una formación técnico-científica con actitudes ético-humanísticas y señalan la capacidad de trabajar en equipos multidisciplinarios.Citas
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