GÉNERO EN POLÍTICAS DE EDUCACIÓN PÚBLICA Y CURRICULUM: DEL DERECHO A LAS INVENCIONES

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.23925/1809-3876.2019v17i4p1480-1501

Palabras clave:

Políticas públicas, Plan de estudios, Género, Sexualidad, Derechos humanos.

Resumen

En los últimos tiempos hemos sido testigos de que las enunciaciones materializarse los efectos de la ola conservadora que se cierne en el territorio nacional. La escuela en este contexto es el campo de batalla prioritario, y es uno de los principales objetivos de los vetos y las protestas de la sociedad civil y los representantes políticos, que a veces se materializa en modificaciones de políticas públicas educativas. Es en esa coyuntura política y sobre los derechos educativos conquistada, específicamente, en relación con el género en las últimas décadas que ocuparnos aquí. Al analizar las leyes, directrices y bases nacionales, destacamos las políticas públicas como los efectos de las diferentes fuerzas que luchan por capturar comportamientos, formar sujetos y conducir racionalidades. A partir del análisis, hemos observado movimientos de inscripción de diversos grupos excluidos (o expulsados) del ambiente educativo, así como el incentivo para sus promociones de manera positiva en evaluaciones y materiales didácticos. Pero, el género como sinónimo de sexo biológico es el concepto utilizado principalmente en documentos y poco promueve la deconstrucción de las normas de género y de las invenciones de nuevos modos de existência.

Biografía del autor/a

Luíza Cristina Silva Silva, Universidade Federal da Bahia e Universidade do Estado da Bahia

Doutoranda no programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal da Bahia na linha Currículo e (In)formação. É professora substituta na Universidade do Estado da Bahia (UNEB). É mestra na linha de Currículos, Culturas e Diferença do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É graduada em Geografia (licenciatura e bacharelado) pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Membro do Grupo ESCRE(VI)VER: Grupo de Estudos e Pesquisas com Narrativas em Educação/CNPq.

Shirlei Rezende Sales, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Pós doutoranda pela University of Illinois, USA. Professora do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minhas Gerais (UFMG), Brasil. Doutora em Educação pela mesma universidade. Membro dos seguintes grupos de pesquisa: Observatório da Juventude da UFMG; Ensino Médio em Pesquisa (EMPesquisa); Educação, Redes Sociotécnicas e Culturas e Digitais e GECC (Grupo de Estudos e Pesquisas em Currículos e Culturas da FaE/UFMG).

Citas

AMARAL, Adriana; NATAL, Geórgia; VIANA, Lucina. Netnografia como aporte metodológico da pesquisa em comunicação digital. Farmecos/PUCRS. Porto Alegre, dezembro, nº 20, p. 34-40, 2008.

BRASIL. Atlas da Violência 2019. Brasília: IPEA. 2019.

BUTLER, Judith. Problemas de Gênero: feminismo e subversão de identidade. 5º ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.

BUTLER, Judith. Regulações de Gênero. Cadernos Pagu, Campinas, v.42, jan-jun, p. 249-274, 2014. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/0104-8333201400420249. Acesso em: 12 ago. 2019.

CARVALHO, Mario. “Travesti”, “mulher transexual”, “homem trans” e “não-binário”: interseccionalidades de classe e geração na produção de identidades políticas. Cadernos Pagu, Campinas, n. 52, 2018, p. 33 – 67. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8652636. Acesso em: 21 ago. 2019.

CONNEL, Robert W.; MESSERSCHMIDT, James W. Masculinidade Hegemônica: repensando o conceito. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 21 (1), jan-abr, p. 241 – 282, 2013. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0104 026X2013000100014. Acesso em: 12 ago. 2019.

CORAZZA, Sandra. O que quer um currículo? Pesquisas pós-críticas em educação. Petrópolis: Vozes, 2001.

EVANGELISTA, Gislene Rangel. #CurrículodoFacebook: denúncia da crise e demanda pela reforma do Ensino Médio na linha do tempo da escola. Orientadora: Shirlei Rezende Sales. 2016. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pós-graduação em Educação: conhecimento e Inclusão Social. Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2016.

FISCHER, Rosa Maria Bueno. Foucault e a Análise do Discurso em Educação. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 114, p. 197 – 223, 2001. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-15742001000300009. Acesso em 12 ago. 2019.

FOUCAULT, Michel. Segurança, Território e População. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: história da violência nas prisões. 38. ed. Petrópolis: Vozes, 2010a.

FOUCAULT, Michel. A ordem do Discurso. 20. ed. São Paulo: Loyola, 2010b.

FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade I: a vontade de saber. Tradução de Maria Thereza da Costa Albuquerque e J. A. Guilhon Albuquerque. São Paulo: Edição Paz e Terra, 2014a.

FOUCAULT, Michel. O sujeito e o Poder. In: FOUCAULT, Michel. Ditos e Escritos, IX. Genealogia da Ética, Subjetividade e Sexualidade. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2014b. p. 118-141.

FOUCAULT, Michel. O Uso dos Prazeres e as Técnicas de Si. In: FOUCAULT, Michel. Ditos e Escritos, V. Ética, Sexualidade, Política. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2017. p. 187-212.

GREEN, Bill; BIGUM, Chris. Alienígenas na sala de aula. In: SILVA, Tomaz Tadeu (Org.). Alienígenas na sala de aula: uma introdução aos estudos em educação. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1998. p. 208-248.

GREGORI, Maria Filomena. Prazeres Perigosos – erotismo, gênero e limites da sexualidade. São Paulo, Companhia das Letras, 2016.

HALL, Stuart. A Centralidade da Cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. Educação e Realidade, Porto Alegre, v.22, n.2, p. 15 – 46, 1997. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/71361. Acesso em: 16 ago. 2019.

HARAWAY. Donna J. Manifesto ciborgue: ciência, tecnologia e feminismo-socialista no final do século XX. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Antropologia do ciborgue: as vertigens do pós-humano. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2016. p. 35-118.

KOZINETS, Robert. Netnografia: realizando pesquisa etnográfica online. Tradução: Daniel Bueno. Porto Alegre: Penso, 2014.

LARROSA, Jorge. Tecnologias do Eu e Educação. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). O sujeito da educação: estudos foucaultianos. 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.

LEAL, Rafaela. Dispositivo de Inovação no Ensino Superior: produção do docentisinovatus e do discipulusiacto. 2017. 171f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pós-graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social. Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2017.

LOURO, Guacira Lopes. Heteronormatividade e homofobia. In: JUNQUEIRA, Rogério Diniz (Org.). Diversidade sexual na educação: problematizações sobre homofobia nas escolas. Brasília: Ministério da Educação/UNESCO, 2009. p. 85-93.

MACHADO, Roberto. Introdução: Por uma genealogia do poder. In: FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. São Paulo: Edições Graal, 2011. p. VII – XXIII.

PARAÍSO, Marlucy. Currículo e Mídia Educativa Brasileira: poder, saber e subjetivação. Chapecó: Argos, 2007.

PARAÍSO, Marlucy. A Ciranda do Currículo com Gênero, Poder e Resistência. Currículo sem Fronteiras. V. 16, n.3, p.388 – 415, set-dez, 2016.

PARAÍSO, Marlucy. Fazer do Caos uma Estrela Dançarina no Currículo: invenção política com gênero e sexualidade em tempos do slogan “ ideologia de gênero”. In: PARAISO, Marlucy; CALDEIRA, Maria Carolina da Silva (Orgs.). Pesquisas sobre Currículos, Gêneros e Sexualidades. Belo Horizonte: Mazza, 2018. p. 23-52.

PASSOS, Eduardo; BARROS, Regina Benevides de. A Cartografia como Método de Pesquisa-Intervenção. In: PASSOS, Eduardo; KASTRUP, Virgínia; ESCÓSSIA, Liliana da (Orgs.). Pistas para o Método Cartográfico: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulinas, 2009. p. 17-32.

REIS, Cristina d’Ávila; PARAÍSO, Marlucy. Normas de Gênero em um Currículo Escolar: a produção dicotômica de corpos e posições de sujeito meninos-alunos. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 22(1), jan-abr, p. 237 – 256, 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ref/v22n1/13.pdf. Acesso em: 16 ago. 2019.

ROSE, Nikolas. Inventando nossos eus. In: SILVA, Tomaz Tadeu da. Nunca fomos humanos: nos rastros do sujeito. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2001a. p.137-205.

ROSE, Nikolas. Como se deve fazer a história do eu? Revista Educação e Realidade, Porto Alegre, n 26 (1), p. 33 – 57, jan-julh, 2001b. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/41313/26145. Acesso em: 16 ago. 2019.

ROST, Mariana; VIEIRA, Miriam Steffen. Convenções de Gênero e Violência Sexual: A cultura do estupro no ciberespaço. Revista Contemporânea – Comunicação e Cultura, v. 13, n.02 – maio-ago, p. 261 – 276, 2015. Disponível em: https://portalseer.ufba.br/index.php/contemporaneaposcom/article/view/13881/9878. Acesso em: 16 ago. 2019.

SALES, Shirlei Rezende. Orkut.com.escol@: currículos e ciborguização juvenil. Orientadora: Marlucy Alves Paraíso. 2010. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2010.

SIBILIA, Paula. O show do eu: a intimidade como espetáculo. 2. ed. Rio de Janeiro: Contraponto, 2016.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Identidades Terminais: as transformações na política da pedagogia e na pedagogia da política. Petrópolis: Vozes, 1996.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.

TADEU, Tomaz; CORAZZA, Sandra. Composições. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

VERGUEIRO, Viviane. Por Inflexões Decoloniais de Corpos e Identidades e Gênero Inconformes: uma análise autoetnográfica da cisgeneridade como normatividade. Orientador: Djalma Thürler. 2015. Dissertação (Mestrado em Cultura e Sociedade) – Pós-graduação Multidisciplinar em Cultura e Sociedade, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2015.

Publicado

2019-12-19

Número

Sección

Dossiê ABdC 2019: "Confrontos e resistências nas políticas educacionais e curriculares no contexto atual"