Temática indígena en el currículo de un curso de pedagogía en una universidad de alagoas

Desafíos y posibilidades de la ley 11.645 / 2008 para la formación docente

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.23925/1809-3876.2021v19i3p1085-1105

Palabras clave:

Ley 11.645/2008, Formación de profesores, Plan de estudios

Resumen

Este artículo pretende traer una discusión sobre la formación inicial de los profesores del Curso de Pedagogía en una universidad pública de la federación brasileña y el contexto de su relación con la Ley n.º 11.645/2008. Se presta atención a los factores que influyen en la formación inicial, los choques y las contradicciones que están presentes en la Propuesta Pedagógica del Curso de Pedagogía. De esta manera, la pregunta es: ¿la formación inicial del Curso de Pedagogía ha planteado discusiones sobre la diversidad cultural y específicamente sobre los pueblos indígenas? En esta perspectiva, es relevante traer esta discusión sobre el currículo que impregna la formación de estos profesores, porque el tema de las diferencias y la diversidad cultural todavía necesita una mayor inversión en los currículos practicados. Metodológicamente, este estudio forma parte de una investigación cualitativa bibliográfica y documental, que camina en las discusiones sobre la formación de los maestros, y el debate étnico-racial, con un enfoque en las cuestiones indígenas. Para dar cuenta de lo que proponemos, realizamos un breve análisis de la Propuesta Curricular del Curso de Pedagogía en el año 2019 en una universidad pública de la federación brasileña. Por lo tanto, la inclusión de la discusión de la Ley N º 11.645/2008 en la formación inicial de estos profesores es un camino que requiere la inversión en diferentes áreas, a saber: las discusiones teóricas, las prácticas y la producción de materiales de enseñanza que permiten apoyar a los nuevos profesores en el mayor dominio de este tema.

Biografía del autor/a

Cintia Gomes da Silva, Universidade Federal de Alagoas (UFAL).

Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

Especialista em Gerontologia Social pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

Mestra em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

Roseane Maria de Amorim, Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Doutora e Mestra em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Licenciada em História pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). Professora

do Centro de Educação (Cedu) da UFPB. Membro do Grupo de Pesquisa Educação &

Ciências Sociais, Currículo, Atividade Docente e Subjetividades (Ufal/CNPq).

Laura Cristina Vieira Pizzi, Universidade Federal de Alagoas (UFAL).

Doutora em Educação pela PUC-SP: Currículo. Docente do Centro de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFAL. Líder do Grupo de Pesquisa do CNPq Currículo, atividade docente e subjetividades.

Citas

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Publicado

2021-09-29

Número

Sección

Artigos