Cruzamientos moderno/coloniales en el currículo
reflexiones de(s)coloniales
DOI:
https://doi.org/10.23925/1809-3876.2022v20i2p552-571Palabras clave:
currículo, decolonialidade, matriz colonial de poder, relaciones internacionalesResumen
Este artículo busca identificar y analizar las manifestaciones de la matriz colonial de poder en el currículo de un curso superior en Relaciones Internacionales en el estado de Rio Grande do Sul-Brasil. Se realiza un análisis crítico y cualitativo del Proyecto de Curso Pedagógico (PPC) a partir de las interlocuciones teóricas entre currículo y de(s)colonialidad a la luz del Análisis Textual Discursiva. Se argumenta que en la modernidad/colonialidad el currículo también se constituye como un dispositivo colonial de regulación y control. La colonialidad del ser, del poder y del saber se manifiestan en el currículo y guían su dimensión prescrita, real y oculta. El análisis reconoce que la universidad incorpora y reproduce el paradigma de la modernidad, reforzando estas colonialidades en y a través del currículo.
Citas
AÇÃO EDUCATIVA (Org.). A ideologia do movimento Escola Sem Partido: 20 autores desmontam o discurso. São Paulo: Ação Educativa, 2016.
APPLE, Michael W. Ideologia e currículo. Porto Alegre: Artmed, 2006.
APPLE, Michael W. Repensando ideologia e currículo. In: MOREIRA, Antonio Flavio; SILVA, Tomaz Tadeu da (Orgs.). Currículo, cultura e sociedade. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2011. p. 49-69.
ARROYO, Miguel G. Currículo, território em disputa. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2013.
CASTRO-GÓMEZ, Santiago. Decolonizar la universidad: la hybris del punto cero y el diálogo de saberes. In: CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramón (Orgs.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores; Universidad Central; Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos; Pontificia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, 2007. p. 79-91.
CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramón. Prólogo: giro decolonial, teoría crítica y pensamiento heterárquico. In: CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramón (org.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores; Universidad Central; Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos; Pontificia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, 2007. p. 9-23.
FANON, Frantz. Os condenados da terra. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.
FREIRE, Paulo. Educação como prática de liberdade. 8. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 62. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2016.
GIOVEDI, Valter Martins. Violência curricular e a práxis libertadora na escola pública. Curitiba: Appris, 2016.
GIROUX, Henry A. Teoria crítica e resistência em educação: para além das teorias de reprodução. Petrópolis: Vozes, 1986.
GOODSON, Ivor F. Currículo: teoria e história. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2012.
GROSFOGUEL, Ramón. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. In: SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula (Orgs.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010. p. 455-491.
KAHMANN, Ana Paula; SILVEIRA, Éder da Silva. Sabedoria ou epistemologia? Perspectivismo, corazonar e estar: questões para pensar a educação ameríndia. Cadernos de Pesquisa, São Luís, v. 25, n. 3, p. 87-104, jul./set. 2018. Disponível em: https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/9953. Acesso em: 25 maio 2022.
LANDER, Edgardo. ¿Conocimiento para qué? ¿Conocimiento para quién?: reflexiones sobre la universidad y la geopolítica de los saberes hegemónicos. In: CASTRO-GOMÉZ, Santiago (Org.). La reestructuración de las ciencias sociales en América Latina. Bogotá: Centro Editorial Javeriano, Instituto Pensar, Pontificia Universidad Javeriana, 2000. p. 49-70.
LANDER, Edgardo. Ciências sociais: saberes coloniais e eurocêntricos. In: LANDER, Edgardo (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais – Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Clacso, 2005. p. 8-23.
LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elizabeth. Teorias do currículo. São Paulo: Cortez, 2011.
MALDONADO-TORRES, Nelson. A topologia do ser e a geopolítica do conhecimento: modernidade, império e colonialidade. In: SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula (org.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010. p. 396-443.
MIGNOLO, Walter D. Desobediência epistêmica: a opção descolonial e o significado de identidade em política. Caderno de Letras da UFF, Niterói, n. 34, p. 287-324, 2008. Disponível em: http://www.uff.br/cadernosdeletrasuff/34/traducao.pdf. Acesso em: 19 maio 2019.
MIGNOLO, Walter D. Capitalismo y geopolítica del conocimiento: el erocentrismo y la filosofía de la liberación en el debate intelectual contemporáneo. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Del Signo, 2014.
MIGNOLO, Walter D. Colonialidade: o lado mais escuro da modernidade. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 32, n. 94, p. 1-18, jun. 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v32n94/0102-6909-rbcsoc-3294022017.pdf Acesso em: 15 maio 2019.
MIGNOLO, Walter D.; WALSH, Catherine E. Introduction. In: MIGNOLO, Walter D.; WALSH, Catherine E. On Decoloniality: concepts, analytics, praxis. London: Duke University Press, 2018. p. 1-12.
MORAES, Roque. Uma tempestade de luz: a compreensão possibilitada pela análise textual discursiva. Ciência & Educação, Bauru, v. 9, n. 2, p. 191-211, 2003. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-73132003000200004&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 2 out. 2019.
MOREIRA, Antonio Flavio; SILVA, Tomaz Tadeu da. Sociologia e teoria crítica do currículo: uma introdução. In: MOREIRA, Antonio Flavio; SILVA, Tomaz Tadeu da (Orgs.). Currículo, cultura e sociedade. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2011. p. 13-47.
PENNA, Fernando; QUEIROZ, Felipe; FRIGOTTO, Gaudêncio (Orgs.). Educação democrática: antídoto ao Escola sem Partido. UERJ: LPP, 2018.
PPC. Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais. Universidade [ANONIMATO], [CIDADE DO INTERIOR DO RIO GRANDE DO SUL], 2015.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais – Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Clacso, 2005. p. 107-130.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula (Orgs.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010. p. 85-130.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Renovar a teoria crítica e reinventar a emancipação social. Tradução Mouzar Benedito. São Paulo: Boitempo, 2007.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. In: SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula (Orgs.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010. p. 31-83.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 3. ed. Rio de Janeiro: Record, 2000.
SAUL, Ana Maria. Currículo. In: STRECK, Danilo R.; REDIN, Euclides; ZITKOSKI, Jaime José (org.). Dicionário Paulo Freire. 4. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2018. p. 129-130.
SILVA, Monica Ribeiro da. Currículo e competências: a formação administrada. São Paulo: Cortez, 2008.
SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.
WALLERSTEIN, Immanuel. A restruturação capitalista e o sistema mundial. Perspectivas, São Paulo, v. 20, n. 21, p. 249-267, 1998.
WALSH, Catherine. Interculturalidade crítica e pedagogia decolonial: in-surgir, re-existir e re-viver. In: CANDAU, Vera Maria (Org.). Educação intercultural na América Latina: entre concepções, tensões e propostas. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2009. p. 12-43.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Revista e-Curriculum
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Os autores concedem à revista todos os direitos autorais referentes aos trabalhos publicados. Os conceitos emitidos em artigos assinados são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.Todo o conteúdo da Revista e-Curriculum é aberto para acesso público, propiciando maior visibilidade, alcance e disseminação dos trabalhos publicados.