La invención de cambios curriculares para la disciplina de biología en los currículos estatales (1992-2009)

contextos, agentes y tensiones

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.23925/1809-3876.2022v20i3p1282-1307

Palabras clave:

historia del currículo, plan de estudios de biología, escuela secundaria

Resumen

El objetivo de este trabajoes comprender El proceso de producción de tres planes de estúdio oficiales de Ceará para la disciplina Biología, hecho sen 1992, 2000 y 2009. Dialoga com lãs teorías críticas del currículo y de La historia de lãs asignaturas escolares. La investigaciónes cualitativa y relaciona fuentes documentales y orales con entrevistas a autores y coordinadores de los currículos oficiales. Se subvencionó por el Análisis Textual Discursivo (ATD). Hubo creciente participación de docentes de escuelas públicas em La construcción de los planes de estúdio estatales. Se omitieron nombres de docentes y hubo tensiones em La formulación de lãs propuestas a causa de distintos pensamientos curriculares y relaciones de poder de los subgrupos que produjeron los currículos.

Biografía del autor/a

Diego Adaylano Monteiro Rodrigues, Secretaria Municipal de Educação de Fortaleza

Doutor e Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira (PPGEB) da Universidade Federal do Ceará (UFC). Licenciado em Ciências Biológicas (UFC) e em Pedagogia (IESB) . Atualmente é professor na Secretaria Municipal de Educação de Fortaleza (SME). Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisa em Ensino de Ciências (GEPENCI).

Claudia Christina Bravo e Sá Carneiro, Universidade Federal do Ceará

Possui graduação em Engenharia Química pela Universidade Federal do Ceará (1972), graduação em Química pela Universidade Federal do Ceará (1971), mestrado em Química Inorgânica pela Universidade Federal do Ceará (1983) e doutorado em Educação pela Universidade Federal do Ceará (1998). Atualmente é professora colaboradora/ da Universidade Estadual do Ceará e professor permanente - doutora - pós-doutora da Universidade Federal do Ceará. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino de Ciências, atuando principalmente nos seguintes temas: formação de professores, ensino superior, ensino de ciências, formação de professores de ciências, ensino de química e formação do professor de química.

Citas

APPLE, Michael W. Ideologia e currículo. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 1982.

ARAÚJO, Karlane Holanda. Os efeitos do Prêmio Escola Nota Dez nos processos pedagógicos das escolas premiadas de Sobral e das apoiadas de Caucaia no ano de 2009. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016.

ARROYO, Miguel González. Currículo: território em disputa. Petrópolis: Vozes, 2013.

BUSNARDO, Flávia; LOPES, Alice Casimiro. Os discursos da comunidade disciplinar de ensino de biologia: circulação em múltiplos contextos. Ciência & Educação, Bauru, v. 16, n. 1, p. 87-102, 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ciedu/a/Nd6CJzsYVwF3tMzzvwNVBhM/?lang=pt. Acesso em 20 jan. 2022

CARNEIRO, Claudia Bravo. Currículo de Ciências: história, concepções e opções. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 1998.

CEARÁ. Plano Setorial de Educação 1991-1994. Fortaleza: Seduc, 1991.

CEARÁ. Anuário do Ceará: 1992/93. Fortaleza: Anuário do Ceará, 1992a.

CEARÁ. Parecer n. 950. Analisa o Plano Complementar do trabalho anual para 1992 a financiado a conta do FNDE/MEC, parceria com o governo do Estado, com recursos provindos do Salário Educação. Diário Oficial do Estado do Ceará, Poder Executivo, Fortaleza, Conselho Estadual de Educação, 1992b.

CEARÁ. Proposta curricular: Física, Química, Biologia e programas de saúde – 2o grau – 1a a 3a série. Fortaleza: IOCE, 1992c.

CEARÁ. Diretrizes e orientações para o funcionamento do ensino fundamental e médio no Estado do Ceará nas diversas modalidades. Fortaleza: Seduc, 1994.

CEARÁ. Parecer n. 1.014. Aprova o Projeto Escola Viva organização do Ensino em Ciclos, para implantação, na rede pública do Ensino Fundamental do Ceará. Diário Oficial do Estado do Ceará, Poder Executivo, Fortaleza, Conselho Estadual de Educação, 1998.

CEARÁ. Escola Viva. Referenciais Curriculares Básicos. Quinto ciclo (versão preliminar). Fortaleza: Seduc, 2000.

CEARÁ. Parecer n. 0507. Responde a consulta do Presidente do Conselho Escolar, Raimundo Augusto Martins Torres, Diário Oficial do Estado do Ceará, Poder Executivo, Fortaleza, Conselho Estadual de Educação, 2001.

CEARÁ. Metodologias de apoio: áreas de Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias. Fortaleza: Seduc, 2008.

CEARÁ. Metodologias de apoio: matrizes curriculares para ensino médio. Fortaleza: Seduc, 2009.

CEARÁ. Constituição do Estado do Ceará, 1989. Fortaleza: Inesp, 2016.

CHERVEL, André. História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de pesquisa. Teoria & Educação, Porto Alegre, v. 2, p. 177-229, 1990. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3986904/mod_folder/content/0/Chervel.pdf. Acesso 20 jan. 2022.

FARIAS, Isabel Maria Sabino. Inovação e mudança: implicações sobre a cultura dos professores. 2002. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2002.

FERREIRA, Marcia Serra; XAVIER, Libânea Nacif; CARVALHO, Fábio Garcez (Orgs.). História do currículo e história da Educação: interfaces e diálogos. Rio de Janeiro: Quartet/Faperj, 2013.

GIMENO SACRISTÁN, José. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000

GIROUX, Henrry. Teoria crítica e resistência em educação. Petrópolis: Vozes, 1983.

GOODSON, Ivor Frederick. A construção social do currículo. Lisboa: Educa, 1997.

GOODSON, Ivor Frederick. Currículo em mudança: estudos na construção social do currículo. Portugal: Porto, 2001.

GOODSON, Ivor Frederick. Currículo, narrativa e futuro social. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 12, n. 35, p. 241-252, 2007.

GOODSON, Ivor Frederick. Currículo: teoria e história. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2012.

GOODSON, Ivor Frederick. As políticas de currículo e de escolarização: abordagens históricas. Petrópolis: Vozes, 2013a.

GOODSON, Ivor Frederick. Dar voz ao professor: as histórias de vida dos professores e o seu desenvolvimento profissional. In: NÓVOA, A. (Org.). Vida de professores. Portugal: Porto, 2013b. p. 63-78.

GOODSON, Ivor Frederick. Currículo, narrativa pessoal e futuro social. Campinas: Unicamp, 2019.

LOPES, Alice Casimiro. Currículo de Ciências do Colégio de Aplicação da UFRJ (1969-1998): um estudo sócio-histórico. Teias, Rio de Janeiro, v. 1, n. 2, p. 31-94, 2000. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistateias/article/view/23850. Acesso em: 20 jan. 2022.

LOPES, Alice. Casimiro; MACEDO, Elizabeth. Teorias de currículo. São Paulo: Cortez, 2011.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. Análise qualitativa: teoria, passos e fidedignidade. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 17, n. 3, p. 621-626, 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/39YW8sMQhNzG5NmpGBtNMFf/?lang=pt. Acesso em: 20 jan. 2022.

MIRANDA, Glaura Vasques. Escola plural. Estudos Avançados, São Paulo, v. 21, n. 60, p. 61-74, 2007. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/eav/article/view/10237. Acesso em: 20 jan. 2022.

MORAES, Roque; GALIAZZI, Maria do Carmo. Análise textual discursiva: processo reconstrutivo de múltiplas faces. Ciência & Educação, Bauru, v. 12, n. 1, p. 117-128, 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ciedu/a/wvLhSxkz3JRgv3mcXHBWSXB/abstract/?lang=pt. Acesso em: 20 jan. 2022.

MORAES, Roque; GALIAZZI, Maria do Carmo. Análise textual discursiva. Ijuí: Unijuí, 2016.

MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa. A importância do conhecimento escolar em propostas curriculares alternativas. Educação em Revista, Belo Horizonte, n. 45, p. 265-290, 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/j/edur/a/mmVyKFKNVmRHmPYxB5PHsPR/abstract/?lang=pt. Acesso em: 20 jan. 2022.

MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa. A produção de conhecimento na área de currículo e repercussões na qualidade da escola pública. In: ENDIPE, 16., 2012, Campinas. Anais [...]. Campinas: Unicamp, 2012

MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa.; SILVA, Tomaz Tadeu. Currículo, cultura e sociedade. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

RODRIGUES, Diego Adaylano Monteiro; SÁ CARNEIRO, Claudia Christina Bravo. A produção acadêmica sobre história e currículo de Biologia no Ensino Médio (2005-2018). Revista de Ensino de Ciências e Matemática, v. 12, n. 4, p. 1-24, 30 set. 2021. Disponível em: https://revistapos.cruzeirodosul.edu.br/index.php/rencima/article/view/2947. Acesso em: 20 jan. 2022.

ROEHRIG, Silmara Alessi Guebur; CAMARGO, Sérgio. Educação com enfoque CTS em documentos curriculares regionais: o caso das diretrizes curriculares de Física do estado do Paraná. Ciência & Educação, Bauru, v. 20, n. 4, p. 871-887, 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ciedu/a/nsC5PYcNfRzdMkDbSfXhjqN/?lang=pt&format=pdf. Acesso em: 20 jan. 2022.

SILVA, Tomaz Tadeu. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.

TEIXEIRA, Flavia Regina Gois; DIAS, Ana Maria Iorio (Orgs.). Diretrizes curriculares para o ensino fundamental do sistema público municipal de ensino de Fortaleza. v. 2. Fortaleza: SME, 2011.

VIEIRA, Sofia Lerche. Gestão, avaliação e sucesso escolar: recortes da trajetória cearense. Estudos Avançados, São Paulo, v. 21, fasc. 60, p. 45-60, 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ea/a/jWmmZWRqs4fvjFFjBHyZn8G/abstract/?lang=pt. Acesso em: 20 jan. 2022.

VIEIRA, Sofia Lerche; FARIAS, Maria Sabino de Farias. História da educação no Ceará: sobre promessas, fatos e feitos. Fortaleza: Demócrito Rocha, 2002.

VIEIRA, Sofia Lerche; PLANK, David Nathan; VIDAL, Eloisa Maia. Política educacional no Ceará: processos estratégicos. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 44, n. 4, e87353, p. 1-24, 2019. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/87353. Acesso em: 20 jan. 2022.

ZIBAS, Dagmar. A reforma do ensino médio no Ceará e suas contradições. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 35, n. 124, p. 201-226, 2005. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cp/a/Gp5dmbpwdwfnkqRD4knSQrb/?lang=pt. Acesso em: 20 jan. 2022.

Publicado

2022-09-30

Número

Sección

Artigos