Currículo de extensión universitaria

ensayar (y producir) un curso de extensión en la pandemia

Autores/as

  • Adriana Mabel Fresquet Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Leonardo Cesar Alves Moreira Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Marlon Silva Oliveira Fazolo Fazolo Universidade Federal do Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0002-8351-8002

DOI:

https://doi.org/10.23925/1809-3876.2024v22e61458

Palabras clave:

curricularización de la extensión universitaria, cine y educación, tecnologías digitales, curso de extensión

Resumen

El artículo presenta una cartografía del curso virtual de extensión universitaria, realizado por el Programa de Extensión, durante la pandemia de Covid-19. En el aislamiento social, el uso de las tecnologías digitales se expande como una posible alternativa para la continuidad de la vida. En educación tenemos el reto de reinventar las prácticas y adaptarlas a la nueva realidad, punto de partida de esta investigación. Al relacionar - curricularización de la Extensión Universitaria y las tecnologías digitales - inicialmente buscamos situar las direcciones del trabajo pedagógico en el campo al realizar un análisis documental. A continuación, situamos el enfoque teórico-metodológico como producción inventiva de la investigación por el método de la cartografía, explorando el campo de la investigación abiertamente y sin enfoque. Y eso culmina en los materiales de investigación y reflexiones de esta experiencia como producción en el campo curricular.

Biografía del autor/a

Adriana Mabel Fresquet, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Coordena o Grupo CINEAD: Laboratório de Educação, Cinema e Audiovisual, que articula atividades de pesquisa do projeto ?Acervos audiovisuais e universidades na produção de conhecimento escolar? com o programa de extensão "Cinema, aprender e desaprender". Desenvolve atividades em parceria com a Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-Rio), o Colégio de Aplicação da UFRJ e o Instituto de Pediatria e Puericultura Martagão Gesteira (IPPMG/UFRJ) e a parte geriátrica do HU/UFRJ. Tem criado Escolas de Cinema e Cineclubes em escolas públicas de educação básica municipais, estaduais e federais do Rio de Janeiro, estabelecendo parcerias com o Instituto Nacional de Educação de Surdos e o Instituto Benjamin Constant. É membro fundadora da Rede KINO: Rede Latino-Americana de Educação, Cinema e Audiovisual. Participou do grupo de trabalho CINEMA ESCOLA que elaborou a proposta de regulamentação da lei 13006/14. Realizou estudos de pós-doutorado cartografando políticas e pedagogias do cinema e a educação na escola, com a orientação da professora Inés Dussel no Departamento de Investigaciones Educativas DIE do Centro de Investigación y de Estudios Avanzados del Instituto Politécnico Nacional - CINESTAV, México DF. 

Leonardo Cesar Alves Moreira, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutorando em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2022 - Cursando), Mestre em Educação (2020) e Pedagogo (2017) pela mesma instituição. Desenvolve experiências de iniciação ao cinema desde 2015 no Programa de Extensão CINEAD/UFRJ, assumindo a função de Coordenador Pedagógico das Escolas de Cinema a partir do ano de 2018. Também é Coordenador Pedagógico do REALIZACINE, projeto cultural que idealizou em 2017, como proposta para alcançar o público da Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. No REALIZACINE, também assume a função de Produtor Executivo.

Entre 2018 e 2020 foi Professor Substituto do Colégio de Aplicação da UFRJ e, entre 2021 e 2022, professor contratado pela Secretaria Municipal de Educação de Duque de Caxias. Em suas experiências profissionais, mais especificamente no campo da Cultura e da Educação, iniciou sua trajetória entre 2015 e 2016, como universitário da ONG Agência de Redes Para a Juventude, desenvolvendo propostas artísticas e culturais junto a jovens dos territórios do Batan/ Fumacê (Realengo), João XXIII/ Veridiana (Santa Cruz); Antes, estagiou na FIOCRUZ, com a alfabetização digital para o público de Manguinhos e da Maré. É investigador e entusiasta do campo de Cinema e Educação, procurando desenvolver experiências pedagógicas que pela prática de Ver e Fazer Filmes, amplie a formação daquelas/es que estejam envolvidos na prática. Acredita que toda escola é um espaço cultural e que ver e fazer filmes com estudantes e professores possibilita a ampliação de repertórios culturais e de que os envolvidos experimentem a condição de criadores.

Marlon Silva Oliveira Fazolo Fazolo, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduando em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e bolsista pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) na pesquisa intitulada "Acervos Audiovisuais Digitais e a Universidade na Produção de Conhecimento Escolar", coordenada pela professora Adriana Mabel Fresquet.

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Publicado

2024-12-23

Número

Sección

Artigos