A Escola da Escolha e suas produções curriculares para a juventude, o futuro e a diferença
DOI:
https://doi.org/10.23925/1809-3876.2022v20i4p1603-1632Palavras-chave:
currículo, relações de poder, diferença.Resumo
Este trabalho apresenta uma análise dos documentos curriculares que orientam a (re)elaboração dos currículos após a reforma do Ensino Médio firmada em 2017. O objetivo é refletir sobre a discursividade empreendida pelo modelo da Escola da Escolha na formação dos sujeitos-jovens-estudantes, em busca de compreender como as subjetividades têm sido produzidas e formatado corpos idealizados por essa lógica educacional. Apoia-se no campo das teorias pós-críticas e, a partir das lentes analíticas foucaultianas, entende-se que os documentos orientadores são, em si, uma concentração dos discursos oficiais que orquestram, organizam e regulam as relações vivenciadas na escola. Advoga-se, assim, a necessidade de problematizar a racionalidade pedagógica que atravessa os currículos contemporâneos e insiste na produção objetivada de sujeitos da educação.
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