Tela para quê? : percepção de educadoras e familiares sobre o uso de telas em crianças na Educação Infantil

Raquel de Sousa Nepomuceno; Máyra Laís de Carvalho Gomes; Lisiane Costa Claro

doi:10.23925/1809-3876.2025v23e64651

Autores

Raquel de Sousa Nepomuceno Universidade Federal do Tocantins (UFT)
Máyra Laís de Carvalho Gomes Universidade Federal do Tocantins (UFT)
Lisiane Costa Claro Universidade Federal do Tocantins (UFT)

DOI:

https://doi.org/10.23925/1809-3876.2025v23e64651

Palavras-chave:

tempo de tela, mediação familiar, professoras, crianças, Educação Infantil

Resumo

As mídias digitais oferecem diversas oportunidades de aprendizado para as crianças; contudo, também levantam preocupações quanto à sua repercussão no desenvolvimento infantil e nas dinâmicas familiares. Assim sendo, neste estudo, investigou-se a percepção de educadores e familiares sobre o uso de telas no desenvolvimento de crianças na Educação Infantil. A pesquisa baseou-se em um referencial teórico ancorado em estudos sobre o desenvolvimento humano e o uso de mídias digitais, adotando uma abordagem exploratória quantiqualitativa, por meio de estudo de campo. Participaram professoras de duas escolas públicas e familiares de crianças. A análise dos dados foi realizada com base na proposta de análise de conteúdo de Bardin (1977). Os resultados apontam a necessidade de formação continuada para educadores e a urgência de práticas de conscientização voltadas aos familiares.

Biografia do Autor

Raquel de Sousa Nepomuceno, Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Mestra no Programa de Pós-graduação em Ensino em Ciências e Saúde (PPGECS/UFT) e mestranda no Programa de Pós-graduação em Psicologia na Universidade Federal do Maranhão (PPGpsi-UFMA). Graduada em Direito (2016), Pedagogia (2018) e Estudante do 9 Período de Psicologia. Especialista em Psicopedagogia (2019), Psicologia da Aprendizagem e do Desenvolvimento pela PUC-RS (2022). Especializando em Saúde Mental na Atenção Primária de Saúde pelo Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein. Possui Experiência de Trabalho como Assessora Jurídica da Reitoria da Universidade Estadual do Maranhão - UEMASUL. Atualmente pesquisa sobre a repercussão do tempo de telas e as características similares ao TEA em crianças nos anos iniciais de vida.

Máyra Laís de Carvalho Gomes, Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Psicóloga pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Doutora e Mestra em Psicologia no Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), atuando principalmente na linha de pesquisa Aprendizagem e Cognição do grupo de pesquisa do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia sobre Comportamento, Cognição e Ensino (INCT/ECCE). Realizou estágio de Doutorado Sanduíche (PDSE-CAPES) na Utah State University (USU - EUA), onde trabalhou com crianças diagnosticadas com autismo e fez parte do time clínico e de pesquisa do ASSERT (Autism Support Services: Education, Research and Training). Sócia fundadora da Clínica Enfance: terapias especializadas, em Fortaleza-CE. Atualmente é coorientadora no Programa de Pós-Graduação em Ensino em Ciências e Saúde na Univerisadade Federal do Tocantins (PPGECS-UFT).

Lisiane Costa Claro, Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Professora da Universidade Federal do Pampa, no Campus de Jaguarão/RS. Professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Ensino em Ciências e Saúde, no Campus de Palmas da Universidade Federal do Tocantins (PPGECS/UFT). Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande - PPGEA FURG, na linha de Fundamentos da Educação Ambiental. Mestrado em Educação (PPGEdu/FURG) na linha de Linguagens, Culturas e Utopias. Formação em Pedagogia e História (Licenciatura e Bacharelado). Pesquisadora e vice-líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em História, Educação e Artes (GEPHEA). Pesquisadora na área da Educação Popular; Educação Ambiental; Educação do Campo e História Oral. Experiência com formação docente, EJA e produções na Extensão Universitária. Desenvolve atividades extensionistas com base nos temas relacionados às tecnologias sociais como: educação nas comunidades de pesca, formação docente com base na Educação Popular, Acesso e permanência na Universidade Pública e Cultura Escolar.

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