Processo de triagem auditiva neonatal e o impacto dos resultados

Autores

  • Thaysa Vidal Freitas Possui graduação em fonoaudiologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), mestranda em fonoaudiologia pelo Programa de Estudos Pós-Graduados em Fonoaudiologia - PUC-SP
  • Doris Ruthy Lewis Possui graduação e mestrado em fonoaudiologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Doutorado em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP), atualmente coordenadora do Programa de Estudos Pós-Graduados em Fonoaudiologia - PUC-SP
  • Gabriela Bueno de Nóbrega Fonoaudióloga pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

Palavras-chave:

Triagem Neonatal, Perda Auditiva, Ansiedade, Pais, Mães.

Resumo

Introdução: O grande desafio na realização da triagem auditiva neonatal (TAN) é a utilização de técnicas que identifiquem crianças deficientes auditivas, com números baixos de falsos-positivos e falsos-negativos. O número de falsos-positivos e a falha na TAN podem gerar stress/impacto negativo aos pais. Método: A pesquisa foi realizada em uma maternidade pública de São Paulo, entre maio e outubro de 2008. Na primeira etapa foram entrevistados 64 responsáveis, cujos neonatos passaram, ou não, na TAN. Na segunda etapa foram entrevistadas oito mães que compareceram ao retorno. Resultados e Discussão: Dos entrevistados, 18,7% tinham entendimento prévio da TAN. O desconhecimento pode gerar mais stress e impacto negativo em relação à TAN. Outros 54,6% dos responsáveis estavam preocupados na realização do teste. A preocupação não teve relação direta com o resultado do teste. Quanto ao grau de preocupação após a informação do resultado, 31,2% citaram ter um nível de preocupação relacionado à falha da TAN. Na segunda etapa, das oito mães que retornaram para um novo teste, uma mãe estava muito preocupada: aquela cujo filho continuou mantendo a resposta inadequada após o teste. Conclusões: A TAN gera uma preocupação durante e após a sua realização, independentemente de os resultados serem satisfatórios ou não. As mães cujos neonatos não passaram na TAN mostraram uma maior preocupação com os resultados, necessitando assim assistência, apoio e informações antes da alta hospitalar. As informações devem ser realizadas oralmente e por meio de folhetos ilustrados, desde a gestação, para maior compreensão do processo de TAN.

 

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Biografia do Autor

Thaysa Vidal Freitas, Possui graduação em fonoaudiologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), mestranda em fonoaudiologia pelo Programa de Estudos Pós-Graduados em Fonoaudiologia - PUC-SP

Fonoaudióloga Thaysa Vidal Dias de Freitas pela PUCSP

Mestranda pela PUCSP

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Publicado

2014-12-10

Como Citar

Freitas, T. V., Lewis, D. R., & Nóbrega, G. B. de. (2014). Processo de triagem auditiva neonatal e o impacto dos resultados. Distúrbios Da Comunicação, 26(4). Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/dic/article/view/17159

Edição

Seção

Artigos