Evolution and outcome of cases of intrafamily violence against children and adolescents
Speech, Language Pathology and Audiology approach
DOI:
https://doi.org/10.23925/2176-2724.2023v35i2e60615Keywords:
Speech, Language Pathology and Audiology, Violence, Exposure to violence, Child, AdolescentAbstract
Purpose: This study aimed to investigate the speech-language disorders found in cases of domestic violence against children and adolescents and to analyze the evolution and outcome of cases assisted by Speech, Language Pathology and Audiology professionals. Methods: Cross-sectional study, produced through the application of questionnaires to clinical Speech, Language Pathology and Audiology professionals who assisted children and adolescents in the states of Paraná and Santa Catarina. Data exploration was based on the Content Analysis methodology. Results: Of the 75 Speech, Language Pathology and Audiology professionals surveyed, 52% assisted children and/or adolescents suspected or confirmed to be victims of violence. Regarding this number, 59.5% of the professionals continued to monitor the cases, and 40.5% discontinued the follow-up. Conclusion: Language changes comprised the speech-language pathology complaint most found in the victims. In many cases, it was not possible to obtain information about the outcome of the situation of violence due to the abandonment of Speech, Language Pathology and Audiology work. In situations with favorable outcomes, this event occurred due to the removal of the aggressor from the family context, the monitoring of all those involved, or the referral of the victim to interdisciplinary treatments. Regarding the development of the speech-language pathology complaint, the cases that evolved were followed up in an interdisciplinary manner, mainly with psychological treatment for those involved. Professionals who related the speech-language pathology complaint to the situation of violence acted more humanely, looking at the subjects as a whole and allowing their therapeutic progress.
Downloads
Metrics
References
Abdo C, Miranda EP, Santos CS, Junior JB, Bernardo WM. Domestic violence and substance abuse during COVID19: A systematic review. Indian J Psychiatry. 2020; 62(3): 337-342. [Acesso em 01 nov 2022]. DOI: https://doi.org/10.4103/psychiatry.IndianJPsychiatry_1049_20.
WHO. Global status report on preventing violence against children. Geneva: World Health Organization. Licence: CC BY-NC-SA 3.0 IGO. 2020. [Acesso em 01 nov 2022]. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/9789240004191.
Deslandes S, Mendes CHF, Pinto LW. Proposição de um índice do enfrentamento governamental à violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes. Cadernos de Saúde Pública. 2015; 31(8): 1709-1720. [Acesso em 01 nov 2022]. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311X00086714.
Silva FF, Sá RMPF, De Paranhos LR. Domestic violence and the role of the dentist from the public health perspective: a review of scientific literature. Acta Bioethica. 2014; 20(1): 125-133. [Acesso em 01 nov 2022]. Disponível em: https://www.scielo.cl/pdf/abioeth/v20n1/art14.pdf.
Costa COM, Carvalho RC, Bárbara JFRS, Santos CAST, Gomes WA, De Sousa HL. O perfil da violência contra crianças e adolescentes, segundo registros de Conselhos Tutelares: vítimas, agressores e manifestações de violência. Ciênc. Saúde coletiva. 2007; 12(5): 1129-1141. [Acesso em 03 nov 2022]. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232007000500010.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Notificação de maus-tratos contra crianças e adolescentes pelos profissionais de saúde: um passo a mais na cidadania em saúde. Brasília, 2002. [Acesso em 03 nov 2022]. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/notificacao_maustratos_criancas_adolescentes.pdf
Freitas RJMde, Moura NAde, Monteiro ARM. Violência contra crianças/adolescentes em sofrimento psíquico e cuidado de enfermagem: reflexões da fenomenologia social. Revista Gaúcha de Enfermagem. 2016; 37(1): 1-4. [Acesso em 05 nov 2022]. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/rgenf/article/view/52887
Silva Junior MF, Pagel MD, Campos DMKS, Miotto MHMB. Conhecimento de acadêmicos de odontologia sobre maus-tratos infantis. Arquivos em Odontologia. 2015; 51(3): 138-144. [Acesso em 05 nov 2022]. Disponível em http://revodonto.bvsalud.org/pdf/aodo/v51n3/a03v51n3.pdf.
Noguchi MS. O dito, o não dito e o mal-dito o fonoaudiólogo diante da violência familiar contra crianças e adolescentes [Tese de doutorado]. Rio de Janeiro: Escola nacional de saúde pública – fundação Oswaldo Cruz. jun. 2005. [Acesso em 01 fev 2022]. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/handle/icict/12836/ve_Milica_Noguchi_ENSP_2005.pdf;jsessionid=F309FCD0F648BEC2D2C1C29AAC0B4FEF?sequence=1
Mendes RM, Miskulin RGS. A análise de conteúdo como uma metodologia. 1044 Cadernos de Pesquisa. 2017; 47(165): 1044-1066. [Acesso em 05 nov 2022]. DOI: https://doi.org/10.1590/198053143988.
Bardin L. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edição 70, 2011.
Ziesemer NDBS. Representação social de velhice e de cuidado entre cuidadores ocupacionais de idosos. [Tese de doutorado]. Orientadora: Giselle Aparecida de Athayde Massi. Curitiba – PR: Universidade Tuiuti Do Paraná. 2017. [Acesso em 01 dez 2022]. Disponível em: https://tede.utp.br/jspui/handle/tede/1220.
Cesaro BC, Bonamigo AW, Silva HTH, Oliveira F. Alterações na comunicação em crianças vítimas de violência: reflexões para a Fonoaudiologia. Distúrbios Comun. 2016; 28(3): 462-472. [Acesso em 01 dez 2022]. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/dic/article/view/26908/20870.
Silva FG, Fonseca PCSB, Dantas JSOM, Silva CC, Carvalho CTC. Violência infantil no Brasil: Panorama das notificações e indicadores desse fenômeno. Conjecturas. 2021; 21(5): 146–165. [Acesso em 11 dez 2022]. DOI: https://doi.org/10.53660/CONJ-178-705.
Noguchi MS, Assis SG, Malaquias JV. Ocorrência de maus-tratos em crianças: formação e possibilidade de ação dos fonoaudiólogos. Pró-Fono Revista de Atualização Científica. 2006; 18(1): 41-48. [Acesso em 11 dez 2022]. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-56872006000100006.
Noguchi MS, Assis SG, Santos NC. Entre quatro paredes: atendimento fonoaudiológico a crianças e adolescentes vítimas de violência. Ciência & Saúde Coletiva. 2004; 9(4): 963-973. [Acesso em 11 dez 2022]. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232004000400017.
Acioli RML, Lima MLC, Braga MC, Pimentel FC, Castro AG. Violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes: identificação, manejo e conhecimento da rede de referência por fonoaudiólogo em serviços públicos de saúde. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant. 2011; 11(1): 21-28. [Acesso em 14 dez 2022]. DOI: https://doi.org/10.1590/S1519-38292011000100003.
Ferreira AL, Souza ER. Análise dos indicadores de avaliação do atendimento a crianças e adolescentes em situação de violência. Cad Saúde Pública. 2008; 24(1): 28-38. [Acesso em 14 dez 2022]. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/fMfR3SjcMvK8g3cfphmnM5d/?lang=pt&format=pdf
Dell’aglio DD, Moura A, Santos SS. Atendimento a mães de vítimas de abuso sexual e abusadores: considerações teóricas e práticas. Psic. Clin. 2011; 23(2): 53–73, 2011. [Acesso em 11 dez 2022]. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-56652011000200005.
Costa DAC, Marques JF, Moreira KAP, Gomes LFS, Henriques ACPT, Fernandes AFC. Assistência multiprofissional à mulher vítima de violência: atuação de profissionais e dificuldades encontradas. Cogitare enferm. 2013; 18(2): 302-9. [Acesso em 13 dez 2022]. DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v18i2.29524
Reis DM, Prata LCG, Parra CR. O impacto da violência intrafamiliar no desenvolvimento psíquico infantil. Psicologia.pt. ISSN 1646-6977. 2018. [Acesso em 13 dez 2022]. Disponível em: http://www.psicologia.pt/artigos/textos/A1253.pdf
Lima GZ, Feltrin JA, Rodrigues JJ, Buriola AA. Percepção de acadêmicos de enfermagem sobre o cuidado em saúde mental em domicílio: uma abordagem qualitativa. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental. 2016; 8(2): 4255-68. [Acesso em 14 dez 2022]. DOI: https://doi.org/10.9789/2175-5361.2016.v8i2.4255-4268
Ferreira AL, Moura ATMS, Morgado R, Gryner S, Branco VMC. Crianças e adolescentes em situação de violência. In: Njaine K, Assis SG, Constantino P, Avanci JQ. Impactos da Violência na Saúde [online]. 4th ed. updat. Rio de Janeiro: Coordenação de Desenvolvimento Educacional e Educação a Distância da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, ENSP, Editora FIOCRUZ, 2020, pp. 181-204. ISBN: 978-65-5708-094-8. [Acesso em 14 dez 2022]. DOI: https://doi.org/10.7476/9786557080948.0010.
Brasil. Ministério da Saúde. Notificação de violências interpessoais e autoprovocadas. Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde. 2017. [Acesso em 14 dez 2022]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/notificacao_violencias_interpessoais_autoprovocadas.pdf
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Lucas Jampersa, Adriele Barbosa Paisca, Cristiano Miranda de Araújo, Giselle Aparecida de Athayde Massi
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
