¿Habitamos arcas voladoras conectadas con el arca-Tierra?
DOI:
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2022v24i2p384-403Palabras clave:
Filosofía, Astronomía, Mitología, Presocráticos, Educación matemáticaResumen
Este artículo presenta reflexiones de filósofos e historiadores de la ciencia sobre los mitos de los griegos y pueblos indígenas brasileños, el papel de la astronomía en los inicios de la creación de la ciencia europea moderna y algunos principios presocráticos. También se exponen las comprensiones del mundo de los pueblos indígenas y la cosmovisión que subyace al movimiento de creación de ciencia derivada de las concepciones de la escuela pitagórica. Para demostrar la fuerte influencia del pensamiento pitagórico durante siglos, se destacan las concepciones de Kepler (1571 - 1630). En este artículo se enfatiza la visión husserliana, denunciando la comprensión del mundo como constituido por cosas totalmente separadas y explicando el significado fenomenológico del universo a través de la metáfora de las arcas voladoras: las casas-lugar junto con la Tierra-arca. El objetivo, a través de esta investigación bibliográfica, es exponer los entendimientos de pensadores con el fin de ayudar al lector a meditar sobre la fragmentación y jerarquización de valores presentes en el conocimiento científico y en la enseñanza de contenidos curriculares en el mundo de la educación matemática escolar. Asumiendo la actitud fenomenológica, el docente buscará organizar actividades pedagógicas que permitan al alumno atribuir significados, estando siempre junto a sus alumnos, cuidadosamente atentos y preocupados con su camino, con el otro, con el mundo, contribuyendo así a la formación de personas que caminen armónicamente, superando la comprensión de la armonía matematizada establecida en la escuela pitagórica y habitando arca-escuelas vinculadas a la Tierra-arca.
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