Formação continuada de professores
o impacto na aprendizagem dos alunos em matemática
DOI:
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2024v26i4p189-210Palavras-chave:
Formação continuada, Teoria dos campos conceituais, Ensino e aprendizagem da matemáticaResumo
Esta pesquisa é resultado da tese de Doutorado intitulada “O ensino e a aprendizagem da matemática e a teoria dos campos conceituais na formação continuada de professores”. A temática aborda o uso de situações-problema do Campo Aditivo da Teoria dos Campos Conceituais de Vergnaud e a formação continuada de professores com base na espiral RePARe. A pesquisa quantitativa pautou-se na aplicação de 8 encontros de formação continuada com 20 docentes do 3º ano do município de Canoas/RS. Além dos encontros com os professores, aplicou-se um pré e um pós-teste com 11 situações-problema do campo aditivo aos alunos dos 3os anos desse município. Os dados encontrados demonstram a importância da formação continuada para a aprendizagem docente e discente, pois, a partir da análise dos acertos e erros e também das estratégias utilizadas pelos alunos, percebeu-se que houve impacto estatisticamente significativo na aprendizagem dos estudantes das turmas do Grupo Experimental em maior número do que das turmas do Grupo Controle.
Referências
Boaler, J. (2018). Mentalidades Matemáticas: estimulando o potencial dos estudantes por meio da Matemática criativa, das mensagens inspiradoras e do ensino inovador. Porto Alegre: Penso.
Bos, Â. J. G. (2004). EpiInfo sem mistérios: um manual prático. Porto Alegre: EDIPUCRS.
Borges, P. A. P.; Piva, A.; Miecoanski, B.; Sordi, M. M. (2020). A formação dos invariantes do campo conceitual do Teorema de Pitágoras em uma experiência de ensino na escola básica. Educação Matemática Pesquisa – Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação Matemática, São Paulo, 22(2), 220-251. DOI: 10.23925/1983-3156.2020v22i2p220-251. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/emp/article/view/47063. Acesso em: 10 jul. 2024.
Brasil. (2013). Ministério da Educação (MEC). Secretaria de Educação. Matriz de referência ANA – Avaliação Nacional de Alfabetização – Documento Básico. Brasília, DF. Disponível em: http://download.inep.gov.br/educacao_basica/saeb/2013/livreto_ANA_online.pdf
Huete, J. C. S.; Bravo, J. A. F. (2006).O ensino da Matemática: fundamentos teóricos e bases psicopedagógicas. Porto Alegre: Artmed.
Humphreys, C.; Parker, R. (2019). Conversas numéricas: estratégias de cálculo mental para uma compreensão profunda da Matemática. Porto Alegre: Penso.
Kamii, C. (1991). A criança e o número: implicações educacionais da teoria de Piaget junto a escolares de 4 a 6 anos. Campinas, SP: Papirus.
Laville, C.; Dionne, J. (2008). A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed; Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais.
Magina, S.; Campos, T. M.; Gitirana, V. (2001). Repensando a adição e a subtração: contribuições da teoria dos campos conceituais. São Paulo: Proem.
Magina, S. M. P.; Santana, E. R. dos S.; Santos, A. dos; Merlini, V. L. (2018). Espiral RePARe: um modelo metodológico de formação de professor centrado na sala de aula. In:RevistaReamec, Cuiabá, MT,6(2), jul./dez.
Muniz, C. A.; Santana, E. R. dos S.; Magina, S. M. P.; Freitas, S. B. L. dos. (2014a). Jogos na aprendizagem do SND. In: Brasil. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Ministério da Educação. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa:construção do Sistema de Numeração Decimal. Brasília: MEC; SEB.
Muniz, C. A.; Santana, E. R. dos S.; Magina, S. M. P.; Freitas, S. B. L. dos. (2014b). O corpo como fonte do conhecimento matemático. In: Brasil. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Ministério da Educação. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa:construção do Sistema de Numeração Decimal. Brasília: MEC; SEB.
Nóvoa, A. (2004). A solução pode estar no trabalho de pensar o trabalho. Número Zero. Abr.
Parra, C. (2009). Cálculo mental na escola primária. In: Parra, Cecília; Saiz, Irma (org.). Didática da Matemática: reflexões psicopedagógicas. Porto Alegre: Artmed.
Santana, E. (2010). Estruturas aditivas: o suporte didático influencia a aprendizagem do estudante? [Tese de Doutorado em Educação Matemática, Universidade Pontifícia Católica de São Paulo, PUC, São Paulo].
Silva, G. B. (2021) O ensino e a aprendizagem da matemática e a teoria dos campos conceituais na formação continuada de professores. [Tese de Doutorado em Educação, Centro Universitário La Salle, Canoas].
Silva, G. B.; Felicetti, V. L. (2017). Uma experiência de ensino e aprendizagem em matemática: situações-problema no desenvolvimento de competências e habilidades. Boletim GEPEM (Online),71,3-20, jul./dez.
Silva, G. B.;Felicetti, V. L. (2021). Formação docente e teoria dos campos conceituais. 1. ed. Ijuí: Editora Unijuí.
Vergnaud, G. (1986). Psicologia do desenvolvimento cognitivo e didáctica das matemáticas. Um exemplo: as estruturas aditivas. Análise psicológica, 5, 75-90.
Vergnaud, G. (1996). A teoria dos campos conceituais na construção dos conhecimentos. Revista GEEMA: Tempo de Romper para Fecundar, Porto Alegre, 4. ed. 9-19, jul.
Vergnaud, G. (2014). A criança, a matemática e a realidade: problemas do ensino da matemática na escola elementar. Tradução Maria Lúcia Faria Moro. Curitiba: UFPR.
Vergnaud, G. (2019). Quais questões a teoria dos campos conceituais busca responder. Caminhos da Educação Matemática em Revista, (On-line), Sergipe, 9, 5-28.
Vergnaud, G. (2017). O que é aprender? Por que teoria dos campos conceituais. In: Vergnaud, Gérard; Moreira, Marco Antônio; Grossi, Ester Pilar. O que é aprender? O iceberg da conceitualização. Porto Alegre: GEEMPA.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
