¿Qué sabe el arte de (con) las matemáticas? Visualidades que se desbordan en un grupo de estudiantes en formación inicial
DOI:
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2023v25i1p227-248Palabras clave:
Arte, Matemáticas, Visualización, Cartografía, VisualidadResumen
Este artículo tiene como objetivo presentar algunos análisis sobre la manera de mirar y utilizar el arte para enseñar matemáticas, implícitas en el acto de visualización y visualidad, que ponen en funcionamiento formas específicas de aprender. Para ello se utiliza un taller que utilizó pinturas de artistas mozambiqueños y se llevó a cabo con estudiantes mozambiqueños en un curso de Licenciatura en Enseñanza de las Matemáticas. El análisis emprendido aquí se lleva a cabo en dos movimientos: en el primero, se pone en práctica el pensamiento matemático con pinturas mozambiqueñas: simetría, hipérbole, parábola. En el segundo, se llama la atención sobre verdades sobre la enseñanza de las matemáticas con el arte, por ejemplo, la afirmación de que el arte funciona como soporte para contextualizar el aprendizaje de las matemáticas. Finalmente, concluimos aludiendo a un ethos decolonial, que destaca una actitud crítica y continua, alineándose con un ejercicio de visibilización de visualidades para poner en práctica el arte con las matemáticas para la enseñanza.
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