L'éducation financière dans les manuels scolaires
transformer les exercices mathématiques en de puissants scénarios de réflexion
DOI :
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2024v26i4p137-159Mots-clés :
Enseignement mathématique, éducation financière, dernières années du primaire, manuels de mathématiquesRésumé
A principios del siglo XXI, con el proyecto de Educación Financiera, elaborado por la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico (OCDE) y coordinado por la Comisión de Mercados Financieros y de Seguros y la Comisión Privada de Pensiones, fue ganando interés por educar financieramente a las personas espacio en diferentes áreas de la sociedad, llegando a Brasil, con mayor impacto, en 2010. Más recientemente, a través de reformas curriculares como la aprobación de la Base Curricular Común Nacional, en 2018, la Educación Financiera gana protagonismo en el ámbito escolar, convirtiéndose en un Tema a incluir en los libros de texto brasileños. Para comprender qué discursos se producen y perpetúan en situaciones matemáticas, a partir de comprensiones de Educación Financiera producidas en el ámbito de la Educación Matemática, este artículo se ocupa de analizar una colección de Libros de Texto de Matemáticas, aprobados en el Programa Nacional de Libros de Texto en 2020, haciendo referencia a los Últimos Años de Educación Primaria, buscando transformar algunos ejercicios matemáticos en potentes escenarios reflexivos. Apoyada en un enfoque cualitativo y asumiendo las preocupaciones de la Educación Financiera en una perspectiva crítica, la investigación identificó que el discurso predominante en los libros de texto refuerza la lógica neoliberal y los episodios en los que se percibe la Educación Financiera se reducen a conceptos de Matemática Financiera. Sin embargo, entendemos que estos pueden transformarse en ambientes reflexivos, que pueden contribuir a una formación más crítica de nuestros estudiantes.
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