Análise das dificuldades de alunos da Educação de Jovens e Adultos ao realizarem atividades utilizando o GeoGebra no smartphone

Autores

  • Alice Bohrer Universidade Federal de Ouro Preto
  • Douglas da Silva Tinti Universidade Federal de Ouro Preto - Departamento de Educação Matemática (DEEMA) http://orcid.org/0000-0001-8332-5414

DOI:

https://doi.org/10.23925/2237-9657.2021.v10i2p073-088

Palavras-chave:

GeoGebra, Funções Quadráticas, EJA

Resumo

O presente artigo é um recorte de uma pesquisa concluída e tem por investigar as dificuldades apresentadas por alunos do 2º ano da Educação de Jovens e Adultos (EJA) ao utilizarem o GeoGebra no Smartphone para o estudo da Funções Quadráticas. Trata-se de um estudo qualitativo, que considerou o diário de campo e os registros dos alunos como fonte de dados. Analisa-se o desenvolvimento de Atividade, composta por 2 exercícios, que foi resolvida com o auxílio do GeoGebra instalado nos seus smartphones. A análise evidenciou que, inicialmente, os alunos apresentaram dificuldades em manusear o GeoGebra. Porém, tal dificuldade foi diminuindo à medida que se familiarizaram com esse aplicativo. Conclui-se que, apesar das dificuldades iniciais no manuseio do GeoGebra, apresentadas por alguns participantes da pesquisa, houve a percepção de que o uso do aplicativo facilitou a resolução das Atividades, dado que esse recurso possibilita uma melhor visualização em relação ao gráfico e contribui para a tomada de decisão.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Metrics

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Alice Bohrer, Universidade Federal de Ouro Preto

Mestre em Educação Matemática pela Universidade Federal de Ouro Preto.

Douglas da Silva Tinti, Universidade Federal de Ouro Preto - Departamento de Educação Matemática (DEEMA)

Doutor em Educação Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), com período sanduíche na Universidade de Sevilha/Espanha. Mestre em Educação Matemática pela PUC/SP. Especialista em Estatística Aplicada e Licenciado em Matemática e pela Universidade Metodista de São Paulo. É professor do Departamento de Educação Matemática (DEEMA) da Universidade Federal de Ouro Preto. 

Referências

BECKER, F. Ensino e Pesquisa: qual a relação? In: BECKER, F. e MARQUES, T. B. I. (orgs). Ser Professor é ser pesquisador. Porto Alegre: Mediação, 2007, (p.11-20).

BORBA, M. C. O ensino da matemática e as mídias digitais. Revista Pátio. Ano XV. Nº 57. Ed. Fevereiro/Abril, 2011.

BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: Ministério da Educação e do Desporto, 1997. 3 v.

BRASIL. Resolução CNE/CEB Nº 1, de 5 de julho de 2000. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação e Jovens e Adultos.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Brasília, DF: MEC/SEF, 1998.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília, DF: MEC/SEF, 2000b.

BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília MEC, 2018.

CRUZ, A. M. da. Potencialidades da utilização do software GeoGebra para o desenvolvimento do conteúdo de funções exponenciais através do Smartphone. Programa de Mestrado Profissional em Educação Matemática. Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Ouro Preto, Minas Gerais, 2018.

DE VILLIERS, M. Some pitfalls of dynamic geometry software. From Teaching & Learning Mathematics, No. 4, Feb 2007, pp. 46-52, a Journal of the Association of Mathematics Education (AMES A). Disponível em: <http://academic.sun.ac.za/mathed/AMESA/>. Acesso em: 02 dez. 2018.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 32ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

GATTI, B. Informação e tecnologia. In SERBINO, R. V., BERNARDO, M. V. C. (Orgs.). Educadores para o Século XXI: uma visão multidisciplinar. São Paulo, SP: UNESP, 1992.

GRAVINA, M. A; SANTAROSA, L. M. Aprendizagem da matemática em ambientes informatizados. Brasília, DF: IV Congresso RIBIE, 1998.

GRIFFANTE, A. I. e BERTOTTI, L. A. Os desafios da EJA e a sua Relação com a Evasão. XIII Seminário “Escola e Pesquisa: Um Encontro Possível”. Universidade de Caxias do Sul, RS, 2013.

GUIMARAES, M. E. L. O Computador em Sala de Aula: Ensino e Aprendizagem de Funções Através de Resolução de Problemas. 29/07/2013 75 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional) - Universidade Federal de Campina Grande, Rio de Janeiro. Biblioteca Depositária: Biblioteca Setorial do Departamento de Matemática da UFCG.

LADEIRA, V. P. O Ensino do Conceito de Funções em um Ambiente Tecnológico: Uma Investigação Qualitativa Baseada na Teoria Fundamentada Sobre A Utilização de Dispositivos Móveis em Sala de Aula Como Instrumentos Mediáticos da Aprendizagem. 2015. 256 f. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática) – Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto.

NASCIMENTO, S. M. Monografia de especialização: Educação de Jovens e Adultos - EJA, na Visão de Paulo Freire. Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Paranavaí, PR, 2013.

ONUCHIC, Lourdes de la Rosa. Uma História da Resolução de Problemas no Brasil e no Mundo. In: ISERP - Palestra de Encerramento. Unesp: Rio Claro, 2008. Disponível em http://www.rc.unesp.br/serp/trabalhos_completos/completo3.pdf. Acesso em 17 de junho de 2013.

PELLI, D. As contribuições do software GeoGebra como um mediador do processo de aprendizagem da geometria plana na educação a distância (EAD) em um curso de licenciatura em pedagogia. 2014. 249 f. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática) – Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2014.

PEREIRA, L. C. Educação de Jovens e Adultos: Uma Experiência com Modelagem Matemática. 29/09/2015 138 f. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo. Biblioteca Depositária: Biblioteca principal da PUCSP: Biblioteca Nadir Gouvêa Kfouri.

SILVA, F. G. A aprendizagem de função quadrática por meio de modelagem matemática envolvendo o movimento em aeronaves. 30/07/2018 296 f. Mestrado Profissional em ENSINO DE CIÊNCIAS, MATEMÁTICA E TECNOLOGIAS Instituição de Ensino: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA, Joinville Biblioteca Depositária: https://www.udesc.br/cct/biblioteca.

SOUSA, P. C.S.; SANTOS, T. A. O uso dos dispositivos móveis na educação de jovens e adultos. Universidade Federal da Paraíba. João pessoa, 2017.

Downloads

Publicado

2021-12-27

Como Citar

Bohrer, A., & Tinti, D. da S. (2021). Análise das dificuldades de alunos da Educação de Jovens e Adultos ao realizarem atividades utilizando o GeoGebra no smartphone . Revista Do Instituto GeoGebra Internacional De São Paulo, 10(2), 073–088. https://doi.org/10.23925/2237-9657.2021.v10i2p073-088

Edição

Seção

Artigos