CRENÇAS DE AUTOEFICÁCIA NA EDUCAÇÃO: REVISÃO SISTEMÁTICA DO PERÍODO 2007-2017
DOI:
https://doi.org/10.23925/1809-3876.2019v17i4p1909-1929Palavras-chave:
Crenças de autoeficácia, Educação, Revisão sistemática.Resumo
Considerando a importância das crenças de autoeficácia no processo de ensino aprendizagem, o presente artigo apresenta uma revisão sistemática das publicações de teses e dissertações sobre crenças de autoeficácia e educação apresentadas para defesas no período 2007-2017, catalogadas na base de dados da Capes. Após análise com critérios baseados na revisão sistemática foram selecionados 92 trabalhos, sendo 30 teses e 62 dissertações, apresentadas em bancas de defesa, em 33 universidades brasileiras, sendo 22 públicas e 11 privadas. Destacam-se com o maior número de trabalhos as universidades públicas das regiões Sudeste e Sul, sendo a Unicamp a universidade com o maior número (26), seguida pela UFRGS com 9 trabalhos. Assim, cerca de 40% das pesquisas no período estudado foram realizados nestas duas universidades. A análise dos dados mostra um crescimento dos trabalhos a partir de 2014, sendo 2017 o ano com o maior número de defesas (22) no período considerado. Uma análise qualitativa preliminar destaca que a maioria dos trabalhos trata das crenças de autoeficácia docente, sendo que as disciplinas de Matemática, Física e Música aparecem como temas de pesquisa em vários trabalhos. Além disso, verificou-se a escassez de pesquisas sobre crenças de autoeficácia na educação familiar, e de estudos de caráter quase experimental e experimental na construção de crenças de autoeficácia. Por fim, aponta-se a necessidade de intervenções e estudos desenvolvimentais utilizando essa temática. Este trabalho mostra a importância da universidade pública no fomento à pesquisa sobre as crenças de autoeficácia na educação.
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