Formação inicial de professores
uma análise comparativa dos projetos de formação instituídos pelas Resoluções CNE/CP n.º 2/2015 e n.º 2/2019
DOI:
https://doi.org/10.23925/1809-3876.2024v22e64492Palavras-chave:
formação de professores, currículo, políticas curricularesResumo
As disputas por protagonismo na elaboração dos referenciais curriculares para a formação de professores têm se intensificado. Nesse cenário, a Resolução CNE/CP n.º 2/2015, foi substituída pela n.º 2/2019. Esta pesquisa objetivou analisar os reflexos dessa substituição por meio da análise comparativa dos projetos de formação. A metodologia utilizada foi a pesquisa com base documental e a pesquisa bibliográfica. Contamos com o aporte teórico de Gimeno Sacristán (1999, 2000, 2011), Freire (2017), Arroyo (2013), Marcelo García (1999), Schön (2000), Imbernón (2011) e Laval (2004). Identificamos que a n.º 2/2019 define um projeto direcionado a formação de uma “personalidade global” (Laval, 2004) requerida pelo mercado, resultando na fragilidade da formação de professores. Conclui-se que a integração da competência como nuclear do currículo requer que a educação cumpra as funções que desconsideram os elementos essenciais para a sólida formação do professor.
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