Formação de professores no Brasil

as diretrizes curriculares nacionais e suas implicações

Autores

  • Roberta Abreu Universidade Federal da Bahia
  • Dídima Maria de Mello Andrade Universidade do Estado da Bahia
  • Edson Carlos Andrade de Jesus Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.23925/1809-3876.2024v22e65067

Palavras-chave:

diretrizes curriculares, formação de professores, mercadorização

Resumo

Este artigo teve como objetivo analisar e discutir as diretrizes nacionais para a formação de professores da Educação Básica e suas implicações. A discussão analítica mirou a Resolução CNE/CP nº 2/2019. Como questão norteadora, apontou-se: Que implicações as diretrizes curriculares nacionais para a formação inicial de professores da Educação Básica acarretarão ao exercício docente? O referencial teórico centrou-se nos documentos oficiais das diretrizes para a formação de professores no Brasil e em obras de pesquisadores da área. A metodologia consubstanciou-se como pesquisa documental. Entre os principais resultados, constatou-se: perda de autonomia docente; diretrizes curriculares que não ajudam a pensar; modelos de gestão que desestimulam a criatividade e a reflexividade, impossibilitando práticas mais democráticas e a formação de professores mais humanos e historicamente referenciados.

Biografia do Autor

Roberta Abreu, Universidade Federal da Bahia

Possui Graduação em Pedagogia, Especialização em Metodologia o Ensino Superior. Cursou DEA (Diplomas de Estudos Aprofundados na Universidade de Paris X), na França trabalhando sobre formação e saberes docentes. Possui Mestrado em Educação na Universidade Metodista de São Paulo. Doutorou-se em Educação e Contemporaneidade na Universidade do Estado da Bahia. Realizou estágio pós-doutoral na Universidade Federal da Bahia. Atualmente é docente da Universidade Federal da Bahia trabalhando com a disciplina Didática e Práxis Pedagógica. Membro pesquisadora do GEPEL Grupo de Pesquisa Educação, Didática e Ludicidade da Universidade Federal da Bahia.

Dídima Maria de Mello Andrade, Universidade do Estado da Bahia

Professora Titular da UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB). Mestre e Doutora em Educação - Especialista em Psicopedagogia e em Supervisão Escolar; Pedagoga. Atualmente é Líder no CNPQ do Grupo de Pesquisa Educação, Ludicidade, Formação e Processos Tecnológicos - ELUFOTEC - MEMBRO DO GRUPO DE PESQUISA INTERINSTITUCIONAL PROFANAÇÃO -IFBA/UNEB/UFRB. Atua principalmente nos seguintes temas: EDUCAÇÃO, Educação de Jovens e Adultos, Didática, Planejamento, Avaliação, Pesquisa e Estágio, Pedagogia de projetos, Formação do Educador, Docência no Ensino Superior, Currículo e Ludicidade, Estágio em Educação Infantil, Ensino Fundamental, Pesquisa, Estágio em Gestão Escolar, Fundamentos da Educação. Professora permanente do Mestrado Profissional em Gestão e Tecnologias Aplicadas à Educação-GESTEC. Parecerista ad hoc da Revista Entreideias/ UFBA/ FACED: educação, cultura e sociedade UFBA. Avaliadora ad hoc do MEC. Membro do Instituto de Psicanálise Sérgio Santana/UNEB.

Edson Carlos Andrade de Jesus, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Graduando em Pedagogia pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Foi Bolsista do Programa de Extensão e Pesquisa em diálogo com a Educação Popular; bolsista PIBIC, pela mesma universidade.

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Publicado

2024-11-19

Edição

Seção

Artigos