“No todo es color de rosa”
(de)construcción y resistencia de género en el currículo de la trama de una danza popular del Festival Junino brasileño
DOI:
https://doi.org/10.23925/1809-3876.2025v23e69339Palabras clave:
curriculo, género, estudios culturalesResumen
Este artículo investiga cómo se producen y se cuestionan las normas de género en el currículo cultural de la trama “Nem tudo são flores” [No todo es color de rosa], presentada por la danza popular del Festival Junino brasileño “Asa Branca do Sertão”. El objetivo fue analizar la trama como un currículo cultural no escolar. El estudio se basa en teorías poscríticas del currículo y en estudios de género (Louro, 1997; Paraíso, 2010), explorando cómo las narrativas de dicha manifestación cultural refuerzan y desafían las normas de género. Metodológicamente, se analizaron videos y canciones, destacando temas como la violencia de género y las jerarquías laborales. Los resultados muestran que la trama expone patrones patriarcales y moviliza resistencias, alentando a las mujeres a crear posibilidades de existencia. El artículo subraya la relevancia del debate de género en la cultura popular y de la pedagogía cultural como herramienta frente a las desigualdades sociales.
Citas
BRASIL. IBGE. Censo Demográfico. 2023. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/multidominio/genero/20163-estatisticas-de-genero-indicadores-sociais-das-mulheres-no-brasil.html?edicao=39270. Acesso em: 24 maio 2024.
BRASIL. Lei nº 14.611, de 3 de julho de 2023. Dispõe sobre a igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre mulheres e homens; e altera a Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Brasília: Presidência da República, [2023]. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/l14611.htm. Acesso em: 24 maio 2024.
COSTA, Marisa Cristina Vorraber. Estudos culturais: para além das fronteiras disciplinares. In: COSTA, Marisa Cristina Vorraber (org.). Estudos culturais em educação: mídia, arquitetura, brinquedo, biologia, literatura, cinema. 2. ed. Porto Alegre: Universidade, 2004. p. 13-36.
CUNHA, Marlecio Maknamara da Silva. Currículo, gênero e nordestinidade: o que ensina o forró eletrônico? 2011. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2011.
FERREIRA, Júlio César Valente. Problematização das questões étnico-raciais no debate sobre as escolas de samba do Rio de Janeiro. In: FERREIRA, Júlio César Valente (org.). Festa e memória: perspectivas étnico-raciais. São Paulo: Pimenta Cultural, 2020. p-62-86.
FISCHER, Rosa Maria Bueno. O estatuto pedagógico da mídia: questões de análise. Educação & Realidade, v. 2, 1997. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71363. Acesso em: 20 mar. 2024.
HIRATA, Helena. Gênero, patriarcado, trabalho e classe. Revista Trabalho necessário. v. 16, n. 29, p. 14-27, 2018. Disponível em: https://periodicos.uff.br/trabalhonecessario/article/download/59654/34785/209925. Acesso em: 15 fev. 2024.
LARROSA, Jorge. Tecnologias do Eu e Educação. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (org.) O sujeito da educação: estudos foucaultianos. 2 ed. Petrópolis: Vozes, 1994.
LAURETIS, Teresa De. A tecnologia do gênero. Tradução de Suzana Funck. In: HOLLANDA, Heloisa (org.). Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994. p. 206-242.
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos: inquietações e buscas. Educar em Revista, n. 17, p. 153-176, 2001. Disponível em: https://www.scielo.br/j/er/a/xrmzBX7LVJRY5pPjFxXQgnS/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 15 mar. 2024.
LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação. Petrópolis: Vozes, 1997.
MACHADO, Maria das Dores Campos; BARROS, Myriam Lins de. Gênero, geração e classe: uma discussão sobre as mulheres das camadas médias e populares do Rio de Janeiro. Revista Estudos Feministas, v. 17, p. 369-393, 2009. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-026X2009000200005/11343. Acesso em: 12 jan. 2024.
MARTINS, Conceição Garcia; DA LUZ, Nanci Stancki; DE CARVALHO, Marília Gomes. Relações de gênero no trabalho doméstico. Fazendo Gênero, v. 9, p. 1-10, 2010. Disponível em: https://periodicos.utfpr.edu.br/cgt/article/view/6089. Acesso em: 12 jan. 2024.
MEYER, Dagmar Estermann. Gênero e educação: teoria e política. In: LOURO, Guacira; FELIPE, Jane; GOELLNER, Silvana V. (orgs.). Corpo, gênero e sexualidade: um debate contemporâneo na educação. v. 2. Petrópolis: Vozes, 2003. p. 9-27.
MEYER, Dagmar Esterman. Abordagens pós-estruturalistas de pesquisa na interface educação, saúde e gênero: perspectiva metodológica. In: MEYER, Dagmar Esterman; PARAÍSO, Marlucy Alves (orgs.). Metodologias de pesquisa pós-críticas em educação. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2012. p. 47-62.
MORAIS, Maria Eugênia Bonocore. Performatividade de gênero em O primeiro homem mau, de Miranda July. 2017. Dissertação (Mestrado em Letras) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2017.
NASCIMENTO, Maria Luiza Freitas Marques do. Antirracismo e educação: os sambas - enredo como ferramenta pedagógica para a construção de identidade, cultura e memória afro-brasileira na escola. Revista Em Favor de Igualdade Racial, v. 4, n. 3, p. 129-144, 2021. Disponível em: https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/5046. Acesso em: 15 dez. 2023.
NEVES, Magda Almeida de. Trabalho e gênero: permanências e desafios. Sociedade e cultura, v. 9, n. 2, p. 257-265, 2006. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/483. Acesso em: 12 jan. 2024.
OLIVEIRA, Danilo Araujo de; FERRARI, Anderson; CHAR, Carla. “A história que a história não conta”: heterotopias de um samba-enredo no currículo. Revista e-Curriculum, v. 19, n. 2, p. 634-658, 2021. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/45922. Acesso em: 12 jan. 2024.
OLIVEIRA, Danilo Araújo de; FRANGELLA, Rita de Cássia Prazeres. Currículos culturais não escolares: sobre um campo em constante expansão, invenção e criação para afirmação da vida. Série-Estudos, v. 27, n. 61, p. 3-12, 2022. Disponível em: http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2318-19822022000300003. Acesso em: 12 fev. 2024.
OLIVEIRA, Danilo Araujo de; SALES, Shirlei. Ferramentas pós-críticas educacionais e curriculares para pesquisar e analisar vídeos. Acta Scientiarum Education, v. 45, 2023. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciEduc/article/view/65751. Acesso em: 12 fev. 2024.
PARAÍSO, Marlucy Alves. Lazer em estudo: currículo e formação profissional. Campinas: Papirus, 2010.
PARAÍSO, Marlucy Alves. Metodologias de pesquisas pós-críticas em educação e currículo: trajetórias, pressupostos, procedimentos e estratégias analíticas. In: MEYER, Dagmar Estermann; PARAÍSO, Marlucy Alves (org.). Metodologias de pesquisa pós-críticas em educação. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2012. p. 23-46.
SCOTT, Joan Wallach. Gênero: uma categoria útil de análise histórica de Joan Scott. Educação & realidade, Porto Alegre, v. 20, n. 2, p. 71-99, 1995. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71721. Acesso em: 12 mar. 2024.
SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias de currículo. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica,2020.
TERRA, Maria Fernanda; D’OLIVEIRA, Ana Flávia Pires Lucas; SCHRAIBER, Lilia Blima. Medo e vergonha como barreiras para superar a violência doméstica de gênero. Athenea Digital: Revista de pensamiento e investigación social, v. 15, n. 3, p. 109-125, 2015. Disponível em: https://atheneadigital.net/article/view/v15-n3-terra-doliveira-schraiber. Acesso em: 15 mar. 2024.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Revista e-Curriculum

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Os autores concedem à revista todos os direitos autorais referentes aos trabalhos publicados. Os conceitos emitidos em artigos assinados são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.Todo o conteúdo da Revista e-Curriculum é aberto para acesso público, propiciando maior visibilidade, alcance e disseminação dos trabalhos publicados.






