Os “nós" da formação inicial dos professores nos cursos de licenciatura: qual o lugar ocupado pela EJA?

Jéssica Luana Casagrande; Ivelã Pereira

doi:10.23925/1809-3876.2025v23e65681

Autores

Jéssica Luana Casagrande Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Ivelã Pereira Instituto Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.23925/1809-3876.2025v23e65681

Palavras-chave:

EJA, formação inicial docente, ementas , licenciaturas , UFFS

Resumo

Este artigo discute a formação inicial de professores para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), a partir dos Projetos Políticos Pedagógicos dos Cursos de Licenciatura dos cinco câmpus da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Objetiva-se discutir (e problematizar) como os cursos abordam a modalidade da EJA em seus PPC’s, considerando sua importância como um campo de atuação dos seus egressos. Autores como Arroyo (2006), Freire (1996), Soares (2011), Ventura (2012), entre outros, contribuem para a discussão teórica traçada. A abordagem da pesquisa é qualitativa e caracteriza-se como documental. Observa-se que, dentre os trinta cursos analisados, apenas sete apresentam disciplinas específicas relacionadas à EJA, o que revela o lugar (ainda) marginal para essa modalidade de ensino nos cursos de formação inicial de professores em torno dos compromissos demandados por esse público.

Biografia do Autor

Jéssica Luana Casagrande, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e bolsista CAPES/Proex

Ivelã Pereira, Instituto Federal de Santa Catarina

Doutora em Linguística pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com período de Doutorado-sanduíche na Universidade de Lisboa. Atua como professora efetiva de Língua Portuguesa no IFSC (câmpus Chapecó), ministrando aulas nos seguintes cursos: ensino médio com técnico integrado, técnico subsequente, graduação e especialização

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