Do sentido de beleza em Matemática e do que se mostrou belo para nós na demonstração dos teoremas da incompletude de Gödel

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/1983-3156.2022v24i2p618-646

Palavras-chave:

demonstrações matemáticas, evidência clara, teoremas da incompletude, fenomenologia

Resumo

Neste artigo apresentamos um estudo que teve como pergunta norteadora: O que é a beleza em Matemática e a beleza do teorema da incompletude de Gödel? Buscamos apresentar conteúdo identificável para o que entendemos como beleza no teorema da incompletude de Gödel. Para isso, um estudo bibliográfico foi realizado e diferentes noções de beleza na Matemática são trazidas e articuladas. Também apresentamos nosso entendimento sobre beleza no teorema de Gödel. Compreendemos que o sentido de beleza matemática de um teorema é o de uma iluminação que evidencia o resultado. Além disso, entendemos que essa luz se permite ser vista na medida em que se esteja familiarizado com a teoria e com o ferramental utilizado na demonstração, a ponto de ser possível perceber os axiomas utilizados, a concisão da prova, a originalidade da articulação das ideias, as possibilidades de generalização do resultado e as aberturas de novas frentes de pesquisa. Entendemos também que os conhecimentos construídos por Gödel na elaboração do seu teorema da completude foram fundamentais na visão do problema da consistência da aritmética e na abordagem escolhida para a demonstração da consistência da aritmética que se tornou a demonstração da incompletude da teoria da aritmética.

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Biografia do Autor

Rosemeire de Fatima Batistela, Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFSFeira de Santana/BA, Brasil

Departamento de Ciências Exatas - Área de Educação Matemática

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Publicado

2022-08-31

Como Citar

BATISTELA, R. de F. Do sentido de beleza em Matemática e do que se mostrou belo para nós na demonstração dos teoremas da incompletude de Gödel. Educação Matemática Pesquisa Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação Matemática, São Paulo, v. 24, n. 2, p. 618–646, 2022. DOI: 10.23925/1983-3156.2022v24i2p618-646. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/emp/article/view/57363. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Finalizada - Número especial: Filosofia da Educação Matemática –2022