“Yo sé cómo hacerlo en la práctica, pero no sé cómo hacerlo en gramática”

reflexiones sobre los diferentes saberes matemáticos de las personas mayores en el proceso de alfabetización

Autores/as

  • Douglas Silva Santos Universidade Federal do Triângulo Mineiro https://orcid.org/0000-0001-8490-7870
  • Carla Cristina Pompeu Universidade Federal do Triângulo Mineiro

DOI:

https://doi.org/10.23925/1983-3156.2023v25i4p234-260

Palabras clave:

Educación de mayores, Enseñanza de las matemáticas, Etnomatemáticas

Resumen

Este artículo es resultado de un estudio con ancianos matriculados en una clase de alfabetización perteneciente a la Educación de Jóvenes y Adultos (EJA) de la ciudad de Uberaba - MG. El objetivo principal fue conocer los motivos de salida y regreso al contexto escolar de estos estudiantes de alfabetización y resaltar los diferentes conocimientos matemáticos manifestados por ellos durante la investigación. Para eso, se desarrolló un estudio empírico de carácter cualitativo, cuyas principales herramientas de producción de datos fueron las observaciones participantes y las entrevistas semiestructuradas. Tanto los registros presentes en el diario de campo como las declaraciones de los sujetos de investigación fueron objeto de análisis en este estudio. Los resultados indican que estos sujetos no han vivido previamente procesos de escolarización debido a la confluencia de numerosos factores, el principal de los cuales residía en la ausencia de un sistema educativo que garantizara su derecho a la educación, y actualmente, en la búsqueda de la realización de este derecho, regresan con la variedad de conocimientos matemáticos producidos y movilizados a través de sus prácticas sociales en diferentes situaciones. Concluimos destacando la necesidad de avanzar con nuevas prácticas pedagógicas en las que estos diferentes saberes matemáticos sean el centro de discusión.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Douglas Silva Santos, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Cursando Licenciatura em Matemática pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Matemática. 

Carla Cristina Pompeu, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Doutorado em Educação

Citas

Aguiar, R. H. A. (2001). Educação de Adultos no Brasil: políticas de (dês) legitimação. [Tese de Doutorado em Educação. Universidade Estadual de Campinas]. https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/205291

Arroyo, M. (2006). Formar educadoras e educadores de jovens e adultos. Formação de educadores de jovens e adultos. Belo Horizonte: Autêntica, 17-32.

Boni, V., & Quaresma, S. J. (2005). Aprendendo a entrevistar: como fazer entrevistas em Ciências Sociais. Revista eletrônica dos pós-graduandos em sociologia política da UFSC, 2(1), 3.

Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. (1996) BRASIL. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996. Recuperado em 19 de Agosto, 2019, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm

Brasil. (2001) Ministério de Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Educação para Jovens e Adultos: Ensino Fundamental - 1º Segmento, (1), São Paulo/Brasília.

Brasil. (2002) Ministério de Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Proposta Curricular para a Educação de Jovens e Adultos: segundo segmento do ensino fundamental: 5ª à 8ª série: Introdução/ Secretaria de Educação Fundamental, (1), Brasília.

Lei nº 10.741, de 1 de outubro de 2003. (2003). Dispõe sobre o Estatuto da Pessoa Idosa e dá outras providências. Recuperado em 19 de Agosto, 2019, de https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.741compilado.htm

Caetano, A. C. M., & Tavares, D. M. D. S. (2008). Unidade de Atenção ao Idoso: atividades, mudanças no cotidiano e sugestões. Revista Eletrônica de Enfermagem, 10(3). https://revistas.ufg.br/fen/article/view/46592

Cortada, S. (2014). Educação de Jovens e Adultos e seus diferentes contextos. Paco Editorial.

Cury, C. R. J. (2022). Educação, Direito de Todos e o Bicentenário da Independência. Cadernos de História da Educação, v. 21. https://seer.ufu.br/index.php/che/article/view/66343

Da Silva, F. C., & Mendes, W. V. (2016). Currículos praticadospensados na escola: a emergência de saberes docentes não-autorizados. Revista Tópicos Educacionais, 22(2), p. 41-54. https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/topicoseducacionais/article/view/22669

Di Pierro, M. C., Joia, O., & Ribeiro, V. (2001). Visões da educação de jovens e adultos no Brasil. Cadernos Cedes, 21, 58-77. https://doi.org/10.1590/S0101-32622001000300005

Fantinato, M. C. D. C. B. (2004a). A construção de saberes matemáticos entre jovens e adultos do Morro de São Carlos. Revista Brasileira de Educação, (27), p. 109-124. https://doi.org/10.1590/S1413-24782004000300008

Fantinato, M. C. C. B. (2004b). Contribuições da etnomatemática na educação de jovens e adultos: algumas reflexões iniciais. Etnomatemática: papel, valor e significado. São Paulo: Zouk, p. 171-184.

Fonseca, M. D. C. F. R. (2009). Educação Matemática de Jovens e Adultos-Especificidades, desafios e contribuições. Autêntica.

Fonseca, M. D. C. F. R. (2017). Práticas de numeramento na EJA. Formação e prática na educação de jovens e adultos. São Paulo: Ação Educativa, 105-115.

Gadotti, M. (2005). A questão da educação formal/não-formal. Sion: Institut Internacional des Droits de 1º Enfant, 1-11.

Galvão, A., & Di Pierro, M. C. (2012). Preconceito contra o analfabeto. Cortez Editora.

Goldemberg, J. (1991). Agora tem professor no MEC. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, Ed, 136, 4-22.

Grossi, F. C. D. P. (2021). "Mas eles tinha que pôr tudo aí, ó! Isso tá errado, uai!... Seis... Eu vou mandar uma carta prá lá, que ele não tá falando direito, não!": mulheres em processo de envelhecimento, alfabetizandas na EJA, apropriando-se de práticas de numeramento escolares. 304f. [Tese Doutorado em Educação. Universidade Federal de Minas Gerais.] https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/38595

IBGE. Anuários Estatísticos. 1995. Rio de Janeiro.

IBGE. (2020) Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios Contínua – Educação 2019. Rio de Janeiro

IBGE. (2023). Agência de notícias do IBGE. PNAD Contínua: Em 2022, analfabetismo cai, mas continua mais alto entre idosos, pretos e pardos e no Nordeste.

Knijnik, G. (1997). As novas modalidades de exclusão social: trabalho, conhecimento e educação. Revista Brasileira de educação, (04), p. 35-42. http://educa.fcc.org.br/pdf/rbedu/n04/n04a04.pdf

Knijnik, G. (2001). Educação matemática, exclusão social e política do conhecimento. Bolema-Boletim de Educação Matemática, 14(16), p. 12-28. https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/bolema/article/view/10614

Knijnik, G. (2003). Currículo, etnomatemática e educação popular: um estudo em um assentamento do movimento sem terra. Curriculo sem fronteiras, 3(1), p. 96-110. https://biblat.unam.mx/hevila/CurriculosemFronteiras/2003/vol3/no1/7.pdf

Lima, F. D. (2023). Conversar sobre matemática com pessoas idosas. In: G. H. G. Silva; R. S. Júlio (Orgs.) Educação Matemática para e com Idosos: práticas pedagógicas e pesquisas emergentes. p. 53-82.

Lima, F. D. (2015). Conversas sobre matemática com pessoas idosas viabilizadas por uma ação de extensão universitária. [Dissertação de mestrado em Educação Matemática – Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista]. https://repositorio.unesp.br/items/5a7a14d4-52ff-4c2d-b9d4-844544581abe

Lima, F. D, & Penteado, M. G. (2013). Barricada, bandeiras, escola, jóquei-clube: atividades matemáticas para pessoas na terceira idade. Revista Em Extensão, 12(2), p. 109-127. https://seer.ufu.br/index.php/revextensao/article/view/22938

Ludke, M., & André, M. (1986). Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. Editora Pedagógica e Universitária.

Marques, D. T., & Pachane, G. G. (2010). Formação de educadores: uma perspectiva de educação de idosos em programas de EJA. Educação e Pesquisa, 36(02), p. 475-490. https://doi.org/10.1590/S1517-97022010000200004

Minayo, M. C. S., Deslandes, S. F., & Gomes, R. (2008). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Editora Vozes Limitada.

Moraes, R. (2003). Uma tempestade de luz: a compreensão possibilitada pela análise textual discursiva. Ciência & Educação (Bauru), 9, p. 191-211. https://doi.org/10.1590/S1516-73132003000200004

Morrone, B., & Oshima, F. Y. (2016). Maria Clara Di Pierro: “Perdemos 3, 2 milhões de matrículas na Educação de Jovens e Adultos. ÉPOCA. Entrevista em, 27(06). https://epoca.globo.com/ideias/noticia/2016/06/maria-clara-di-pierro-perdemos-32-milhoes-de-matriculas-na-educacao-de-jovens-e-adultos.html?google_editors_picks=true

Narvaz, M. G., Anna, S. M. L. S., & Tesseler, F. A. (2013). Gênero e educação de jovens e adultos: a histórica exclusão das mulheres dos espaços de saber-poder. Diálogo, (23), p. 93-104. https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/Dialogo/article/view/917

Pasquini, R. C. G., & de Carvalho, A. M. F. T. (2013, August). Educação Matemática de Jovens e Adultos: Perspectivas para a Inclusão Educacional. In VI Congresso Internacional de Ensino de Matemática-2013. http://www.conferencias.ulbra.br/index.php/ciem/vi/paper/view/1198

Pinheiro, G. A. D. (2009). Educação e Envelhecimento: Atividade Intelectual na Terceira Idade. [Mestrado em Educação, Universidade Estadual de Maringá. Maringá]. http://www.ppe.uem.br/dissertacoes/2009_geisa_dariva.pdf

Pompeu, C. C., & Santos, V. M. (2019). A relação de alunos jovens e adultos com a matemática: uma investigação a partir das contribuições da sociologia pragmática. InterMeio: Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação-UFMS, 25(49), p. 143-164. https://www.seer.ufms.br/index.php/intm/article/view/8954

Santos, G. L. D. (2003). Educação ainda que tardia: a exclusão da escola e a reinserção de adultos das camadas populares em um programa de EJA. Revista Brasileira de Educação, p. 107-125. https://doi.org/10.1590/S1413-24782003000300009

Santos, D. S., & Pompeu, C. C. (2020). Alfabetização matemática de idosos: desafios e (des) encontros entre saberes do cotidiano e saberes legítimos da escola. Revista de Educação Popular, 19(3), p.34-55. https://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/54357

Scagion, M. P. (2016). Terceira Idade e sua relação com a Matemática. Encontro Brasileiro de Estudantes de pós-graduação em educação matemática. Curitiba, PR, Brasil. http://www.ebrapem2016.ufpr.br/wp-content/uploads/2016/04/gd13_matheus_scagion.pdf

Scagion, M. (2018). Representações sociais de pessoas idosas sobre matemática. 105f. [Mestrado em Educação Matemática) – Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro.] http://hdl.handle.net/11449/153713

Scagion, M.P, Rinck, G. A., & Penteado, M. G. (2023). Universidade Aberta à terceira idade: uma possibilidade para a educação matemática. In: G. H. G. Silva; R. S. Júlio (Orgs.) Educação Matemática para e com Idosos: práticas pedagógicas e pesquisas emergentes. 83-94.

Silva, R. A. D., & da Silva Moreira, J. A. (2019). Pressupostos históricos e políticos da educação de jovens e adultos. Práxis Educacional, 15(34), p. 368-389. https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/5624/4245

Silva, J. E. N., & Nacarato, A. M. (2011). (Re)Significando a matemática escolar por meio da resolução de problemas em sala de aula da EJA. Educação Matemática Pesquisa, 13(1), p. 117-140. https://revistas.pucsp.br/index.php/emp/article/view/5321/4024

Silva, M. C. D. (2016). As tecnologias de comunicação na memória dos idosos. Serviço Social & Sociedade, 379-389. https://doi.org/10.1590/0101-6628.074

Silva, G. H. G., & Júlio, R. S. (2023). Educação Matemática para e com idosos: práticas pedagógicas e pesquisas emergentes. Editora Dialética.

Silva, N. D., Silva, G. H. G. D., & Julio, R. S. (2021). Contribuições para a Formação Inicial de Professores de Matemática a partir de seu Envolvimento em um Projeto Extensionista Direcionado ao Público Idoso. Bolema: Boletim de Educação Matemática, 35, p. 766-793. https://doi.org/10.1590/1980-4415v35n70a11

Souza, M. M. C. D. (1999). O analfabetismo no Brasil sob enfoque demográfico. Cadernos de Pesquisa, (107), p. 169-186. https://doi.org/10.1590/S0100-15741999000200007

Strelhow, T. B. (2010). Breve história sobre a educação de jovens e adultos no Brasil. Revista HISTEDBR on-line, 10(38), p, 49-59. https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8639689/7256

Thees, A., & Fantinato, M. C. (2013). Estudo de caso com professores de matemática da EJA e suas práticas letivas. Horizontes, 31(1), p. 51-62. https://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/18/20

Uberaba, P.M. (2013) Secretaria Municipal de Educação. Atividades da UAI atrai centenas de idosos. Recuperado em 19 de Agosto, 2019, de http://www.uberaba.mg.gov.br/portal/conteudo,27929

Uberaba. P. M. (2018) Resolução Municipal CME nº 03, de 29 de novembro de 2018, e atualizações. Dispõe sobre o Ensino Fundamental no Sistema Municipal de Ensino de Uberaba e dá outras providências.

Uberaba, P.M. (2019) Secretaria Municipal de Educação. Educação de Jovens e Adultos terá seis polos em 2019. Recuperado em 19 de Agosto, 2019, de http://www.uberaba.mg.gov.br/portal/conteudo,45617

Unesco. (1997) Declaração de Hamburgo sobre Educação de Adultos, CONFINTEA, V. Hamburgo.

Unesco, (2016) Terceiro relatório global sobre aprendizagem e educação de adultos. Brasília.

Vilela, D. (2009). Reflexão filosófica sobre uma teoria da Etnomatemática. Etnomatemática: novos desafios teóricos e pedagógicos. Niterói: Editora da UFF.

Publicado

2023-12-23

Cómo citar

SANTOS, D. S.; POMPEU, C. C. “Yo sé cómo hacerlo en la práctica, pero no sé cómo hacerlo en gramática”: reflexiones sobre los diferentes saberes matemáticos de las personas mayores en el proceso de alfabetización. Educação Matemática Pesquisa, São Paulo, v. 25, n. 4, p. 234–260, 2023. DOI: 10.23925/1983-3156.2023v25i4p234-260. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/emp/article/view/63208. Acesso em: 13 jul. 2024.

Número

Sección

La educación matemática de las personas históricamente marginadas en el contexto