“¡No lo vi en clase!”: darse cuenta de sí mismo en la discusión de estudio de clase
DOI:
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2022v24i2p244-266Palabras clave:
Educación Matemática, Fenomenología, Forma/acción, GeoGebraResumen
En este texto traemos situaciones vividas con un grupo de profesores de Matemáticas para explicar la forma en el que entendemos como el volverse a la práctica misma de enseñar con tecnología favoreció el reconocer su forma de ser docente. El grupo estaba formado por tres profesores de matemáticas de una escuela pública del interior del estado de São Paulo que participó en la producción de datos para una investigación de doctorado. La investigación se realizó de acuerdo con un enfoque cualitativo de la postura fenomenológica. Las reuniones del grupo eran semanales y se desarrollaban a lo largo de un año y medio. Las acciones con el grupo fueron guiadas por el Estudio de Clase, práctica formativa que realizamos en la perspectiva fenomenológica de Forma/Acción. El Estudio de Clase, en general, prevé cuatro etapas: el estudio de contenidos para definir un tema, la planificación, realización y análisis de una o más clases. En este texto, presentamos extractos del diálogo que tuvo lugar durante la etapa de análisis de la clase, más específicamente, en situaciones en las que interpretamos que el docente se dio cuenta de sus formas de ser docente con la tecnología. Para la claridad del texto, en un principio explicamos qué se entiende por realizar ser docente con tecnología, continuamos con aspectos metodológicos de la investigación doctoral realizada, para luego traer los recortes de datos que permitan discutir las situaciones que evidencian esto darse cuenta.
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