“¡No lo vi en clase!”: darse cuenta de sí mismo en la discusión de estudio de clase

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.23925/1983-3156.2022v24i2p244-266

Palabras clave:

Educación Matemática, Fenomenología, Forma/acción, GeoGebra

Resumen

En este texto traemos situaciones vividas con un grupo de profesores de Matemáticas para explicar la forma en el que entendemos como el volverse a la práctica misma de enseñar con tecnología favoreció el reconocer su forma de ser docente. El grupo estaba formado por tres profesores de matemáticas de una escuela pública del interior del estado de São Paulo que participó en la producción de datos para una investigación de doctorado. La investigación se realizó de acuerdo con un enfoque cualitativo de la postura fenomenológica. Las reuniones del grupo eran semanales y se desarrollaban a lo largo de un año y medio. Las acciones con el grupo fueron guiadas por el Estudio de Clase, práctica formativa que realizamos en la perspectiva fenomenológica de Forma/Acción. El Estudio de Clase, en general, prevé cuatro etapas: el estudio de contenidos para definir un tema, la planificación, realización y análisis de una o más clases. En este texto, presentamos extractos del diálogo que tuvo lugar durante la etapa de análisis de la clase, más específicamente, en situaciones en las que interpretamos que el docente se dio cuenta de sus formas de ser docente con la tecnología. Para la claridad del texto, en un principio explicamos qué se entiende por realizar ser docente con tecnología, continuamos con aspectos metodológicos de la investigación doctoral realizada, para luego traer los recortes de datos que permitan discutir las situaciones que evidencian esto darse cuenta.

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Biografía del autor/a

Carolina Cordeiro Batista, Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Graduada em Licencitaura em matemática pela Universidade Estadual paulista - UNESP (2015). Possui Mestrado (2017) e Doutorado(2021) em Educação Matemática pela Unesp.

Rosa Monteiro Paulo, Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus de Guaratinguetá/Professora

Doutora em Educação Matemática. Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP), campus de Rio Claro. Professora do Departamento de Matemática da Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá, UNESP, atuando no curso de Licenciatura em Matemática. Pesquisadora e líder 2 do grupo Fenomenologia em Educação Matemática.

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Publicado

2022-08-31

Cómo citar

BATISTA, C. C.; PAULO, R. M. “¡No lo vi en clase!”: darse cuenta de sí mismo en la discusión de estudio de clase. Educação Matemática Pesquisa, São Paulo, v. 24, n. 2, p. 244–266, 2022. DOI: 10.23925/1983-3156.2022v24i2p244-266. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/emp/article/view/57234. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Número especial: Filosofía da Educación Matemática 2022