Cuando la escuela expulsa, el trabajo en la calle es una oportunidad para soñar
DOI:
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2023v25i4p191-217Palabras clave:
Licenciatura em matemáticas, Análisis del discurso, Trabajadores de la calle, Educación matemáticaResumen
El presente artículo surge de un proyecto propuesto junto a los alumnos del curso de Licenciatura en Matemáticas de la Universidad Federal de Paraná (UFPR), que en aquella época cursaban, en el período nocturno, un curso de Matemáticas de Enseñanza Primaria. El proyecto fue motivado por un vendedor ambulante y su objetivo era entender las matemáticas, más específicamente el álgebra escolar, donde otras personas no lo hacían. A partir de las producciones y reflexiones de este proyecto, este artículo tiene como objetivo identificar significados que son producidos sobre el trabajo en la calle. Para ese propósito, el corpus de análisis serán las entrevistas a dos hombres negros que trabajan en la calle y la entrevista a una de las estudiantes de la disciplina. Teóricamente estamos vinculados a los estudios críticos, de inspiración decolonial. Para el análisis de los discursos procedentes de las entrevistas, adoptamos el Análisis del Discurso desde la perspectiva de Eni Orlandi, con el fin de responder a la pregunta problema: ¿qué sentidos son producidos sobre el trabajo en la calle? El análisis resultó en tres significados sobre el trabajo en la calle a partir de las entrevistas con los trabajadores y un significado sobre las matemáticas a partir de la entrevista con la estudiante del curso de Matemáticas. Los significados observados apuntan al trabajo de calle como una oportunidad para soñar frente a la expulsión escolar, como un riesgo a ser asumido por la desvalorización del mercado laboral formal e incluso como un estigma; el significado atribuido a las matemáticas se refiere a su distancia de la experiencia social.
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