Narrativas de profesores de matemáticas sobre situaciones vividas en clases con alumnos ciegos

Autores/as

  • Andréa Paula Monteiro de Lima Universidade Federal de Pernambuco
  • Iranete Maria da Silva Lima Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
  • Jaqueline Aparecida Foratto Lixandrão Santos

DOI:

https://doi.org/10.23925/1983-3156.2023v25i4p137-158

Palabras clave:

Educación inclusiva, Alumnos ciegos, Educación matemática crítica, Situación vivida, Narrativas

Resumen

El artículo presenta parte de una investigación que tuvo como objetivo comprender la comunicación que ocurre en las clases inclusivas, a partir de narrativas de docentes que imparten matemáticas en clases con alumnos ciegos. Se basa en estudios sobre Educación Inclusiva y Educación en Matemática Crítica para producir datos a partir de narrativas de profesores que participaron de la investigación, a través de entrevistas episódicas realizadas de forma remota, en 2022, durante el período de la pandemia provocada por Covid-19. Para analizar los datos utilizamos – basándonos en enfoques teóricos de referencia – categorías analíticas que están asociadas a los conceptos de accesibilidad y diálogo. Los análisis resaltan la preocupación de los profesores por incluir a los estudiantes ciegos en las actividades narradas, aunque, a veces, la inclusión no está explícita en los episodios narrados. Estos resultados confirman los hallazgos de otras investigaciones en la que la presencia de estudiantes con discapacidad provoca dudas e incertidumbres entre los profesores, relacionadas tanto con las elecciones didácticas como con la forma de actuar y enseñar. Se conjetura que la superación de estas dificultades depende de factores que incluyen infraestructura física adecuada, la disponibilidad de recursos apropiados para la enseñanza y el acceso a la formación inicial y continua que aborden la Educación Inclusiva.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Andréa Paula Monteiro de Lima, Universidade Federal de Pernambuco

Doutorado em Educação Matemática e Tecnológica

Iranete Maria da Silva Lima, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

Doutora em Matemática e Informática pela Université Joseph Fourier (Grenoble-FR), com pós-doutorado em Didática da Matemática pelo Institut Français de Éducation; École Normale Supérieure de Lyon e pós-doutorado em Educação, com ênfase em Educação do Campo, pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Professora e pesquisadora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Atua na Licenciatura em Pedagogia, no Programa de Pós-Graduação em Educação Contemporânea (PPGEduC) e no Programa em Educação Matemática e Tecnológica (Edumatec).

Jaqueline Aparecida Foratto Lixandrão Santos

Doutorado em Educação

Citas

Alrø, H., & Skovsmose, O. (2006). Diálogo e aprendizagem em Educação Matemática (2a ed., O. A. Figueiredo, Trad.). Autêntica.

Bartell, T. G. (2013). Learning to teach Mathematics for social justice: Negotiating social justice and mathematical goals. Journal for Research in Mathematics Education, 44(1), 129-163. https://doi.org/10.5951/jresematheduc.44.1.0129

Bentes, J. A. O., Silva, C. F. C. A., & Hayashi, M. C. P. I. (2016). Normalidade, Diversidade e Diferença: como o corpo de pessoas com deficiência é visto na atualidade? Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, 11(2), 795-816. https://doi.org/10.21723/RIAEE.v11.n2.p795

Camargo, E. P. (2010). A comunicação como barreira à inclusão de alunos com deficiência visual em aulas de mecânica. Ciência & Educação, 16(1), 259-275. https://doi.org/10.1590/S1516-73132010000100015

Castro, E. F. (2014). A deficiência visual e a aprendizagem. In C. Mosquera (Org.), Deficiência Visual: do currículo aos processos de reabilitação (pp. 143-173). Editora do Chain.

Decreto n.º 5.296, de 2 de dezembro de 2004. (2004). Regula a Lei n.º 10.048, de 8 de novembro de 2000, e a Lei n.º 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida e dá outras providências. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm

Dias, A. (2013). Por uma genealogia do capacitismo: da eugenia estatal a narrativa social. In Anais do I Simpósio Internacional de Estudos sobre a Deficiência (pp. 1-14). Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência/Diversistas/Programa USP Legal. https://docplayer.com.br/145111795-Por-uma-genealogia-do-capacitismo-da-eugenia-estatal-a-narrativa-capacitista-social.html

Flick, U. (2008). Entrevista Episódica. In M. W. Bauer & G. Gaskell (Orgs.), Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático (7a ed., pp. 114-136). Vozes.

Freire, P. (1987). Pedagogia do oprimido (17a ed.). Paz e Terra.

Instituto de Tecnologia Social. (2008). Tecnologia Assistiva nas escolas: recursos básicos de acessibilidade sócio-digital para pessoas com deficiência. ITS Brasil. http://www.galvaofilho.net/livro_TA_ESCOLA.htm

Lei n.º 10.048, de 8 de novembro de 2000. (2000). Dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e dá outras providências. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l10048.htm

Lei n.º 10.098, de 19 de dezembro de 2000. (2000). Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l10098.htm

Lei n.º 13.146, de 6 de julho de 2015. (2015). Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa Com Deficiência). https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm

Lima, A. S. (2018). A relação entre os conteúdos matemáticos e o campesinato na formação de professores de matemática em cursos de licenciatura em educação do campo [Tese de Doutorado em Educação Matemática e Tecnológica, Universidade Federal de Pernambuco]. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33016

Lima, A. S., Lima, I. M. S., & Oliveira, H. M. (2020). Diversidade, investigação e emancipação humana como princípios da formação de professores de Matemática em cursos de licenciatura em Educação do Campo. Educação Matemática Pesquisa, 22(1), 731-752. https://doi.org/10.23925/1983-3156.2020v22i1p731-752

Lima, I. M. S., Hage, S. A, M, & Souza, D. D. L. (2021). O legado de Paulo Freire em marcha na Educação e na Escola do Campo. Práxis Educativa, 16, 1-17. https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.16.16683.039

Lima, M. E. C. C., Geraldi, C. M. G., & Geraldi, J. W. (2015). O trabalho com narrativa na investigação em educação. Educação em Revista, 31(1), 17-44. https://doi.org/10.1590/0102-4698130280

Mônaco, S. M. (2008). Da Educação Especial à (Re)invenção da escola para todos: exclusão, inclusão escolar e educação inclusiva [1994-2008] [Dissertação de Mestrado em Educação, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul]. https://posgraduacao.ufms.br/portal/trabalho-arquivos/download/738

Mota, P. H. S., & Bousquat, A. (2021). Deficiência: palavras, modelos e exclusão. Saúde debate, 45(130), 847-860. https://doi.org/10.1590/0103-1104202113021

Penteado, M. (2001). Computer-based learning environments: Risks and uncertainties for teachers. Ways of Knowing Journal, 1(2), 23-34.

Sassaki, R. K. (2010). Inclusão: construindo uma sociedade para todos (8a ed.). WVA.

Seabra, F. (2016). Equidade e Inclusão: sentidos e aproximações. In J. A. Pacheco, G. L. Mendes, F. Seabra & I. C. Viana (Orgs.), Currículo, Inclusão e Educação Escolar (pp. 763-781). Instituto de Educação da Universidade do Minho.

Silva, G. H. G., Lima, I. M. S., & Rodriguez, F. A. G. (2021). Educação Matemática Crítica e a (in)justiça social: algumas palavras. In G. H. G. Silva, I. M. S. Lima & F. A. G. Rodriguez (Orgs.), Educação matemática crítica e a (in)justiça social: práticas pedagógicas e formação de professores (pp. 19-31). Mercado de Letras.

Skovsmose, O. (2007). Educação Matemática Crítica: incerteza, matemática, responsabilidade (M. A. V. Bicudo, Trad.). Cortez.

Skovsmose, O. (2014). Um convite à Educação Matemática Crítica (O. A. Figueiredo, Trad.). Papirus.

Skovsmose, O., & Borba, M. (2004). Research methodology and Critical Mathematical Education. In P. Valero & R. Zevenbergen (Eds.), Researching the socio-political dimensions of mathematics education (pp. 207-226). Kluwer Academic Publichers.

Sousa, M. G. S., & Cabral, C. L. O. (2015). A narrativa como opção metodológica de pesquisa e formação de professores. Horizontes, 33(2), 149-158. https://doi.org/10.24933/horizontes.v33i2.149

Publicado

2023-12-23

Cómo citar

MONTEIRO DE LIMA, A. P.; LIMA, I. M. da S.; SANTOS, J. A. F. L. . Narrativas de profesores de matemáticas sobre situaciones vividas en clases con alumnos ciegos. Educação Matemática Pesquisa, São Paulo, v. 25, n. 4, p. 137–158, 2023. DOI: 10.23925/1983-3156.2023v25i4p137-158. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/emp/article/view/63294. Acesso em: 2 dic. 2024.

Número

Sección

La educación matemática de las personas históricamente marginadas en el contexto