Les labyrinthes du langage : les jeux de langage comme moyen d'action dans les activités de modélisation mathématique

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.23925/1983-3156.2022v24i2p219-243

Mots-clés :

Philosophie de l'enseignement des mathématiques, Modélisation mathématique, Jeux de langage

Résumé

L'objectif de cet article est de réfléchir au fonctionnement du langage exprimé dans les jeux de langage dans les activités de modélisation mathématique. La réflexion est basée, au-delà d'un cadre théorique lié aux considérations du philosophe Ludwig Wittgenstein, sur les routines des étudiants dans une activité de modélisation développée dans une discipline de modélisation mathématique, par des étudiants de septième période d'un cours de licence de mathématiques. Les données proviennent des rapports des élèves et des notes de cours de l'enseignant. L'analyse de l'activité, suivant une attitude thérapeutique, telle que nous la lisons dans la philosophie selon Wittgenstein, d'une part, nous amène à penser que les activités de modélisation nous dégagent de l'imposition des jeux de langage souvent pratiqués dans les cours de mathématiques, permettant des jeux de langage qui agissent comme une manière d'organiser nos expériences avec le monde à travers les mathématiques. D'autre part, la modélisation mathématique en classe peut être organisée par des jeux de langage qui nous libèrent un peu d'une mathématique fondamentaliste, nous emprisonnant dans un ensemble de règles dans lesquelles nous suivons les étapes associées à une activité de modélisation, mais qui s'écartent peu du langage symbolique admis dans un mode de vie, ne laissant pas circuler la connaissance et l'imprévisibilité des jeux de langage, comme mentionné par Wittgenstein.

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Bibliographies de l'auteur

Lourdes Maria Werle Almeida, UEL

Professora da Universidade Estadual de Londrina desde 1985, estando atualmente na categoria de professor associado e atuando no curso de graduação em matemática e no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática, programa no qual já ocupou a função de coordenadora e de vice-coordenadora.Tem experiência na área de Matemática, com ênfase em Educação Matemática, atuando principalmente nos seguintes temas: modelagem matemática, formação de professores de matemática sendo coordenadora do GRUPEMAT Grupo de Pesquisas sobre Modelagem e Educação Matemática. Como membro da Sociedade Brasileira de Educação Matemática, compõe também a Comissão Editorial da SBEM Paraná. Atualmente é coordenadora do GT de Modelagem Matemática da SBEM nacional.

Endereço para acessar este CV:  http://lattes.cnpq.br/2660354136462141

 

 

Emerson Tortola, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Doutor em Ensino de Ciências e Educação Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (2016)

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Publiée

2022-08-31

Comment citer

ALMEIDA, L. M. W.; TORTOLA, E. Les labyrinthes du langage : les jeux de langage comme moyen d’action dans les activités de modélisation mathématique. Educação Matemática Pesquisa, São Paulo, v. 24, n. 2, p. 219–243, 2022. DOI: 10.23925/1983-3156.2022v24i2p219-243. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/emp/article/view/57423. Acesso em: 17 juill. 2024.

Numéro

Rubrique

Numéro Espécial: Philosophie de l'éducation mathématique 2022