Voir, percevoir, représenter, visualiser : une réflexion sur l'accès aux objets mathématiques et sa relation avec les modes de pensée en mathématiques
DOI :
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2022v24i3p029-061Mots-clés :
Visualisation, Enseignement et Apprentissage des Mathématiques, Enseignement des MathématiquesRésumé
Cette étude vise à promouvoir des discussions et des réflexions sur la visualisation mathématique, basée sur sa relation avec la vision, la perception et la représentation. Cette recherche est soutenue par les travaux du Groupe de Recherche en Enseignement de la Géométrie – GPEG, dans lequel la visualisation et ses différentes compréhensions ont été étudiées. Le déroulement méthodologique de cette réflexion théorique s'appuie sur une recherche exploratoire, visant à rechercher ce qu'il y a de caractéristique et de particulier dans les conceptions analysées. Donc, une recherche d'approche qualitative dans le paradigme interprétatif. Pour faire fructifier ce regard sur la visualisation, si polysémique, les notions de vision, de perception et de représentation sont utilisées comme subsides théoriques, qui fondent l'étude, et montrent aussi leurs différences et approximations. L'une des questions émergentes de cette recherche est: comment les représentations d'un objet agissent-elles dans l'expérience de sa visualisation? Pour cette discussion, la visualisation est considérée comme une façon de penser, c'est-à-dire que la visualisation est une façon de penser au sein même des mathématiques. On comprend que la correspondance entre ces conceptions se développe autour de l'activité mathématique, dans l'interprétation de ce qui se voit, dans la découverte de nouvelles relations, dans la représentation de ce qui n'est pas à la portée des yeux et dans la concrétisation de cette activité mathématique.
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