MathLibras dans la classe de la 3ème année du primaire et les premières pérceptions des trois vidéos du projet
DOI :
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2023v25i4p009-046Mots-clés :
L’enseignement des mathématiques pours les sourds, Langue des signes, Vidéo, Cours vidéoRésumé
Cet article a pour but de decrire et problématiser les premières présentations des trois vidéos de la Phase 1 du projet MathLibras dans une classe d’élèves sourds de la 3ème année du primaire, dans une école bilingue pour sourds en 2022, située au Rio Grande do Sul. Chaque vidéo présente, en Libras, un recit qui propose un problème mathematique lié au domaine additif, à partir de problèmes de composition. La méthodologie, de caractère qualitatif, a utilisé la présentation de trois vidéos pendant deux rencontres, dans lesquels il y avait les élèves sourds, une coordinatrice de l’école et l’équipe de MathLibras. Les donneés ont été produites depuis l’enregistrement des présentations et des matériaux produits par les élèves. Pour l’analyse des vidéos, ont été séléctionnées quelques scènes, considérées comme des ges / événements critiques (Powell, Francisco e Maher, 2004) par l’équipe, dans lequels les élèves ont manifesté leur comprehénsion pour le défi proposé. Comme résultats, on souligne la perception des erreurs visuelles dans l’édition des images, ce qui a créer, chez les élèves, une interpretation confuse. Une professeur a dû expliquer, dessiner et ecrire le calcul au tableau pour que les élèves puissent comprendre la consigne proposée dans la vidéo. Grace aux éxplications et exemplifications au tableau, les élèves ont résolu de manière indépendante le défi proposé dans la troisième vidéo. L’évaluation de la réception a aussi mis en évidence que les acteurs ont besoin de signaler en Libras plus doucement, de façon à cibler le public infantile.
Métriques
Références
Brasil. (2018). Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/.
Boaler, J., Chen, L., Williams, C. & Cordero, M. (2016). Seeing as Understanding: The Importance of Visual Mathematics for our Brain and Learning. Journal of Applied & Computational Mathematics, 5(5), 1-6. https://www.youcubed.org/wp-content/uploads/2017/04/JACmaths-seeing-article.pdf.
Borges, F. A. & Nogueira, C. M. I. (2013). Quatro aspectos necessários para se pensar o ensino de matemática para surdos. EM TEIA – Revista de Educação Matemática e Tecnológica Iberoamericana. 4(3), 1-19. https://periodicos.ufpe.br/revistas/emteia/article/view/2226/1798.
Campello, A. R. e S. (2008). Aspectos da visualidade na educação de surdos. [Tese de Doutorado, Universidade Federal de Santa Catarina]. Repositório Institucional da UFSC. http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/91182. Acesso em: 29 jul. 2021.
Dos Santos Júnior, O. (2022). Roteiro Cinematográfico: proposta para o ensino que contemple as especificidades da cultura surda e sua visualidade. [Dissertação de Mestrado, Universidade do Estado de Santa Catarina]. Biblioteca Setorial do CEAD/UDESC. https://www.udesc.br/arquivos/cead/id_cpmenu/1796/Processo_UDESC_00056647_2022_1682542931161_1796.pdf.
Digiampietri, M. C. C. & Matos, A. H. (2013). Pedagogia Visual, Pedagogia Bilíngue e Pedagogia Surda: faces de uma mesma perspectiva didática? Libras em estudo: política educacional / Neiva de Aquino Albres e Sylvia Lia Grespan Neves (organizadoras). – São Paulo: FENEIS.
Gesser, A. (2009). Libras?: Que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. Parábola.
Grutzmann, T. P., Lebedeff, T. B., & Alves, R. da S. (2019a). Tecnologia assistiva: uma possibilidade com os vídeos de Matemática com Libras do projeto MathLibras. REDIN – Revista Educacional Interdisciplinar. 8(1). 1-12. http://seer.faccat.br/index.php/redin/article/view/1539.
Grutzmann, T. P., Lebedeff, T. B., & Alves, R. da S. (2019b). O uso de recursos visuais para o ensino de Matemática: uma discussão sobre o MathLibras. Revista Espaço. 52(2), 85-106. https://seer.ines.gov.br/index.php/revista-espaco/article/view/1535/1471.
Grutzmann, T. P., Alves, R. da S. & Lebedeff, T. B. (2020). Pedagogia Visual na Educação de Surdos: uma experiência com o ensino da matemática no MathLibras. Práxis Educacional - Edição Especial. 16(37), 51-74. http://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/5982/4484.
Grutzmann, T. P., Lebedeff, T. B., Campos, M. A., & Luz, H. P. (2023). MathLibras no parque de diversões: uma análise linguística, matemática e dos recursos audiovisuais. Educ. Matem. Pesq., 25(1), 336-362. https://revistas.pucsp.br/index.php/emp/article/view/59903/42072.
Lacerda, C. B. F. de, Santos, L. F. dos, & Caetano, J. F. (2011). Estratégias metodológicas para o ensino de alunos surdos. In: Goes, A. M. Língua brasileira de sinais – Libras: uma introdução. UFSCAR. http://livresaber.sead.ufscar.br:8080/jspui/handle/123456789/690.
Lebedeff, T. B. (Org.). (2017). Letramento visual e surdez. Walk Editora.
Lebedeff, T. B., & Grutzmann, T. P. (2021). Visualidade na educação: reflexões sobre sua importância e possibilidades de uso em sala de aula. Educação Matemática em Revista-RS, 2(22). 160-167. http://www.sbemrevista.com.br/revista/index.php/EMR-RS/article/view/2911/1983.
Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. (2002). Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências, https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm. Acesso em: 12 jul. 2022.
Machado, N. J. (2011). Matemática e língua materna: análise de uma impregnação mútua. (6a ed.). Cortez.
Magina, S., Campos, T. M. M., Nunes, T., & Gitirana, V. (2008). Repensando adição e subtração: contribuições da Teoria dos Campos Conceituais. PROEM.
MathLibras. (2018, 15 de outubro). V05 - Adição - Soma 9 [Figurinhas] (Legenda opcional). [Vídeo]. YouTube. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=0ErYwbsL6fs.
MathLibras. (2018, 15 de outubro). V06 - Adição - Soma 8 [Carrinhos] (Legenda opcional). [Vídeo]. YouTube. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=v2PeI-U6b8M&t=71s.
MathLibras. (2018, 15 de outubro). V07 - Adição - Soma 3 [Livros] (Legenda opcional). [Vídeo]. YouTube. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=dp-9vBIrXlY.
Nogueira, C. M. I. & Soares, B. I. N. (2019). A influência da forma de apresentação dos enunciados no desempenho de alunos surdos na resolução de problemas de estruturas aditivas. Educ. Matem. Pesq., 21(5), 110-120. https://revistas.pucsp.br/index.php/emp/article/view/45556.
Nogueira, C. M. I., & Zanquetta, M. E. M. T. (2013). Surdez, bilinguismo e o ensino tradicional da matemática. In: Nogueira, C. M. I. (ORG). Surdez, inclusão e matemática. (pp. 23-41). CRV.
Nunes, T., Evans, D., Barros, R., & Burman, D. (2013). Promovendo o sucesso das crianças surdas em Matemática: uma intervenção precoce. Cuadernos de Investigación y Formación en Educación Matemática, 8(11), 263-275. https://revistas.ucr.ac.cr/index.php/cifem/article/view/14731/13976.
Nunes, T., & Bryant, P. (1997). Crianças fazendo matemática. Artes Médicas.
Nunes, T., Campos, T. M. M., Magina, S., & Bryant, P. (2009). Educação matemática: números e operações numéricas. (2a ed.). Cortez.
Paiva, V. L. M. O. (2019). Métodos de pesquisa qualitativa. In Paiva, V. L. M. O. Manual de pesquisa em estudos linguísticos. (p.59-103). São Paulo, Parábola Editorial.
Powell, A. B., Francisco, J. M., & Maher, C. A. (2004). Uma abordagem à análise de dados de vídeo para investigar o desenvolvimento das ideias matemáticas e do raciocínio de estudantes. Bolema, 17(21), 81-140. https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/bolema/article/view/10538.
Powell, A. B., & Silva, W. Q. (2015). O vídeo na pesquisa qualitativa em educação matemática: investigando pensamentos matemáticos de alunos. In A. B. Powell (Org.). Métodos de pesquisa em Educação Matemática: usando escrita, vídeo e internet (pp. 15-60). Mercado de Letras.
Quadros, R. M. (2019). Libras: Linguística para o ensino superior. Parábola.
Ribeiro, M. N. O. (2022). Potencialidades do uso do vídeo “Soma 3” do Projeto MathLibras para o ensino de Matemática para crianças surdas, a partir da percepção de duas professoras. [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Pelotas]. Repositório Institucional da Universidade Federal de Pelotas (Guaiaca). https://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8791.
Rosado, L. A. da S., & Taveira, C. C. (2022). Gramática visual para os vídeos digitais em línguas de sinais [recurso eletrônico]. INES. https://www.gov.br/ines/pt-br/central-de-conteudos/publicacoes-1/e-book-gramatica-visual-para-videos-digitais-em-linguas-de-sinais.
Vergnaud, G. (2009). A criança, a matemática e a realidade: problemas do ensino da matemática na escola elementar. Editora da UFPR.
Vieira, R. C., & Rezende Filho, L. A. C. de. (2022). Da emissão à recepção: a construção do endereçamento em vídeos, produzidos por graduandos em Ciências Biológicas, destinados à estudantes do ensino básico. Research, Society and Development, 11(1), 1-11. https://doi.org/10.33448/rsd-v11i1.24577.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale - Pas de Modification 4.0 International.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
