Concepções prévias e Formação Continuada em Modelagem Matemática

um olhar para essa relação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/1983-3156.2022v24i1p289-318

Palavras-chave:

Modelagem Matemática, Concepções prévias, Formação Continuada

Resumo

Este artigo decorre da hermenêutica que efetuamos do revelado nas categorias que emergiram da dissertação do primeiro autor sob orientação do segundo. Naquele momento, nossa interpretação se dirigiu a como as concepções prévias de um grupo de professores operaram quando se encontraram com a  formação em Modelagem Matemática segundo suas concepções sobre distintos núcleos de ideia. Neste momento, fizemos um caminho inverso, direcionamos nosso olhar para os distintos modos que essas concepções operaram e apontamos os aspectos desses núcleos de ideia que convergiram para este modo de operar, em outras palavras, realizamos uma meta-análise das categorias emergentes na dissertação a partir da qual a categorizamos em dois grandes núcleos. Nesse sentido, efetuamos uma pesquisa qualitativa sob um enfoque fenomenológico conduzida pela interrogação: O que se mostra das concepções prévias dos professores para sua formação continuada em Modelagem Matemática? O ato interpretativo nos conduz dizer que as concepções prévias dos professores apontam um caminho a seguir, de modo que as formações continuadas em Modelagem Matemática alcancem seus objetivos, ou seja, a adoção da Modelagem Matemática pelos professores da Educação Básica.

Metrics

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Marcio Virginio da Silva, Secretária Estadual de Educação do Paraná

Professor contratado da SEED - Secretária Estadual de Educação do Paraná. Psicopedagogo na Clínica Bem Estar Corpo e Mente. Mestre em Educação pela UNIOESTE
(2017). Possui graduação em física pela UNIMES (Universidade Metropolitana de Santos) (2015), em matemática pelo CTESOP (Centro Técnico-Educacional Superior do
Oeste Paranaense) (2007). É especialista em Educação Matemática pelo CTESOP (Centro Técnico-Educacional Superior do Oeste Paranaense) (2008). É especialista em
Psicopedagogia-Educacional e Clínica pela CTESOP (Centro Técnico-Educacional Superior do Oeste Paranaense) (2009). Especialista em Sociedade Inclusiva e Educação
Especial pelo CTESOP (Centro Técnico-Educacional Superior do Oeste Paranaense)(2011).

Tiago Emanuel Klüber, Unioeste

ossui graduação em Matemática (2004) e especialização em Docência no Ensino Superior (2006) pela Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO. É mestre em Educação (2007) pela Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG e doutor em Educação Científica e Tecnológica (2012) pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Pesquisa nas áreas de Educação e Ensino, com ênfase em Educação Matemática, atuando principalmente nos seguintes temas: Modelagem Matemática, Formação de Professores, Epistemologia. Compôs o corpo docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação, PPGE, Campus Cascavel, entre 2013 e 2016, passando a colaborador em 2017-2018. Compôs o corpo docente permanente do Pós-Graduação em Ensino, PPGEn, Campus Foz do Iguaçu, 2014-2017 e passou à atuar como colaborador em 2018. Membro e vice-coordenador (2012-2015 e 2015-2018) do GT-10 Modelagem Matemática, da Sociedade Brasileira de Educação Matemática, SBEM. Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Educação Matemática da Unioeste, nível de mestrado e doutorado (CAPES, conceito 4), campus Cascavel.

Referências

Almeida, L. W De, Silva, K. P. Da & Vertuan, R. E. (2012). Modelagem matemática na educação básica. Editora Contexto.

Antunes, C. (2013). O que é indisciplina? Disponível em: http://www2.escolainterativa.com.br/canais/20_encontros_tem/encontros/material/2013_CelsoAntunes.pdf. Acesso em: 13/02/2017.

Bachelard, G. (1996). A Formação do Espirito Cientifico: contribuição para uma psicanalise do conhecimento. Tradução: Esteia dos Santos Abreu. Editora Contraponto.

Barbosa, J. C. (2001). Modelagem matemática e os professores: a questão da formação. Bolema. Rio Claro, n. 15, p. 5-23.

Barbosa, J. C. (2002). Modelagem matemática e os futuros professores. In: Reunião anual da ANPED, Caxambu. Anais... Caxambu: ANPED, 2002. 1 CD-ROM.

Bassanezi, R. C. (2004). Ensino-aprendizagem com Modelagem Matemática. Editora Contexto.

Bicudo, M. A. V. (org.). (1999). Pesquisa em Educação Matemática: concepções & perspectivas. São Paulo: UNESP.

Bicudo, M. A. V. & Cappelletti, I. F. (orgs.). (1999). Fenomenologia uma visão abrangente da Educação. Editora Olho D'Água.

Bicudo, M. A. V. (2003). A Hermenêutica e o trabalho do professor de matemática. In: Martins, Joel et al (Org.). Cadernos da Sociedade de Estudos e Pesquisas Qualitativos. São Paulo: A Sociedade. V.03. p. 63-96.

Bicudo, M. A. V. (2004). O Pré-Predicativo Na Construção Do Conhecimento Geométrico. In: Maria Aparecida V. Bicudo; Marcelo De Carvalho Borba. (Org.). Educação Matemática - Pesquisa Em Movimento. (Pp. 77-91) Editora Cortez.

Bicudo, M. A. V. (2011). Aspectos Da Pesquisa Qualitativa Efetuada Em Uma Abordagem Fenomenológica. In: Maria Aparecida Viggiani Bicudo. (Org.). Pesquisa Qualitativa Segundo A Visão Fenomenológica. (Pp. 11-28). Editora Cortez.

Bicudo, M. A. V. (2012). A pesquisa em educação matemática: a prevalência da abordagem qualitativa. R. B. E. C. T., vol. 5, num. 2, p. 15 - 26.

BIEMBENGUT, M. S. & HEIN, N. (2005). Modelagem matemática no ensino. Ed. Contexto.

Bisognin, E, Ferreira, M. V., & Bisognin, V. (2007). Uma experiência com modelagem matemática em curso de formação de professores. In: Conferência Nacional Sobre Modelagem na Educação Matemática, 5., 2007, Ouro Preto. Anais... Ouro Preto: UFOP/UFMG, p. 180-190.

Burak, D. (1987). Modelagem matemática: uma alternativa para o ensino de matemática na 5ª série. 1987. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática) Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP, Rio Claro.

Burak, D. (1992). Modelagem matemática: ações e interações no processo de ensino-aprendizagem. Campinas, 1992. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação Universidade Estadual de Campinas.

Burak, D. (2004). Modelagem Matemática e a Sala de Aula. In: I EPMEM -Encontro Paranaense da Modelagem Na Educação Matemática, 2004, Londrina. Anais do I EPMEM.

Cararo, E. de F. F. (2017). O sentido da formação continuada em Modelagem Matemática na Educação Matemática desde os professores participantes. 2017. 186f. Dissertação (Mestrado em Educação). Programa de Pós-Graduação em Educação. Área de concentração: Sociedade, Estado e Educação,Linha de Pesquisa: Ensino de Ciências e Matemática, Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, Cascavel.

Cararo, E. de F. F., & Klüber, T. E. (2017). O sentido de um modelo de formação continuada em Modelagem Matemática. Boletim do LABEM, v.8, n.14. p. 01-19.

Ceolim, A. J., & Caldeira, A. D. (2015). Por que a Modelagem Matemática não chega à sala de aula? XIV CIAEM-IACME, Chiapas, México.

Dias, M. R. (2005). Uma experiência com modelagem matemática na formação continuada de professores. 2005. 121f. Dissertação (Programa de Mestrado em Ensino de Ciências e Educação Matemática) – Faculdade ou Instituto? Universidade Estadual de Londrina, Londrina.

Florentino, A. (2004). Fundamentos da educação. Editora Fundação Cecierj.

García, C. M. (1999). Formação de professores: para uma mudança educativa. Tradução de Isabel Narciso. Editora Porto.

Heidegger, M. (2001). Seminários de Zollikon, Petrópolis: Editora Vozes.

Hermann, N. (2002). Hermeneutica e Educação. Editora DP&A.

Klüber, T. E. (2014). Atlas T.i como instrumento de análise em pesquisa qualitativa de abordagem fenomenológica. ETD-Educação Temática Digital, Campinas-SP, V. 16, n.1, p.5-23.

Klüber, T. E, et al. (2015). Projeto de Extensão: Formação Continuada de Professores em Modelagem Matemática na Educação Matemática. Cascavel: Universidade Estadual do Oeste do Paraná. 12 p.

Klüber, T. E., & Caldeira, A. D. (2015). Dos significados de ‘Estratégia e Alternativa’ da Modelagem Matemática na Educação Matemática. Revista Acta Scientiae, v. 17, p. 311-323.

KLÜBER, T. E. (2017). Formação de Professores em Modelagem Matemática na Educação Matemática Brasileira: questões emergentes. Educere et Educare. Cascavel, v. 12, n. 24.

Klüber, T. E., & Tambarussi, C. M. (2017). A formação de professores em Modelagem Matemática na Educação Matemática: uma hermenêutica. Revista Acta Scientiae, v. 19, p.412-426.

Klüber, T. E., & Tambarussi, C. M. (2018). A atuação do formador-formando num contexto de Formação Continuada de Professores em Modelagem Matemática na Educação Matemática. In: VII SIPEM -Seminário Internacional de Pesquisa em Educação Matemática, 2018, Foz do Iguaçu.

Malheiros, A. P. dos S. (2008). Educação Matemática on line: a elaboração de projetos de Modelagem. 2008. 187p. Tese (Doutorado em Educação Matemática) – Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro.

Martins, S. R. (2016). Formação continuada de professores em modelagem matemática na educação matemática: o sentido que os participantes atribuem ao grupo. 2016. 139f. Dissertação (Mestrado em Ensino). Programa de Pós-Graduação em Ensino. Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, Foz do Iguaçu.

Masetto, M. T. (2011). Inovação na aula universitária: espaço de pesquisa, construção de conhecimento interdisciplinar, espaço de aprendizagem e tecnologias de comunicação. Revista do centro de Ciências da Educação, v. 29, n. 2, p. 597-620.

Mutti, G. S. L. (2016). Práticas pedagógicas de professores da Educação Básica num contexto de formação continuada em Modelagem Matemática. 2016. 236f. Dissertação (Mestrado em Ensino). Programa de Pós-Graduação em Ensino. Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, Foz do Iguaçu.

Oliveira. A. M. P. de. (2010). Modelagem Matemática e as tensões nos discursos dos professores. Tese (Doutorado em Ensino, Filosofia e História das ciências), Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências. Universidade Federal da Bahia, Universidade Federal de Feira de Santana, Salvador.

Sadala, M. L. A. (2004). A fenomenologia como método para investigar a experiência vivida: uma perspectiva do pensamento de Husserl e de Merleau-Ponty. In: Seminário Internacional de Pesquisa e Estudos Qualitativos. 2004, Bauru. Anais... Bauru: Universidade do Sagrado Coração de Jesus e Sociedade de Estudos e Pesquisa Qualitativa. 1 cd-rom.

Silva, M. V. da. (2015). A primeira experiência de estudantes com Modelagem Matemática: análise de depoimentos. In: XIII EPREM -Encontro Paranaense de Educação Matemática, 2015, Ponta Grossa. Anais do XIII EPREM.

Silva, M. V. da. (2017). Concepções prévias de professores e Formação Continuada em Modelagem Matemática. 2017. 120 f. Dissertação (Mestrado em Educação). Programa de Pós-Graduação em Educação. Área de concentração: Sociedade, Estado e Educação, Linha de Pesquisa: Ensino de Ciências e Matemática. Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, Cascavel.

Silva, K. A. P. Da, Kato, L. A & Klüber, T. E. (2014). Modelagem Matemática na Educação Matemática: perspectivas e diálogos entre os diferentes níveis de ensino. In: Encontro Paranaense de Educação Matemática, 12, 2014. Campo Mourão. Anais... Campo Mourão: SBEM. P. 1-4.

Tambarussi, C. M. (2015). A formação de professores em modelagem matemática: considerações a partir de professores egressos do Programa de Desenvolvimento Educacional do Paraná - PDE. Cascavel, 2015. 179 p. Dissertação (mestrado em Educação). Programa de Pós-graduação em Educação. Universidade Estadual do Oeste Paranaense – UNIOESTE.

Veleda, G. (2015). Modelagem Matemática e suas relações com as ideias de Paulo Freire. In: Conferência Nacional sobre Modelagem na Educação Matemática, 2015, São Carlos. Anais do IX CNMEM. São Carlos.

Downloads

Publicado

2022-04-22

Como Citar

SILVA, M. V. da; KLÜBER, T. E. Concepções prévias e Formação Continuada em Modelagem Matemática: um olhar para essa relação. Educação Matemática Pesquisa Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação Matemática, São Paulo, v. 24, n. 1, p. 289–318, 2022. DOI: 10.23925/1983-3156.2022v24i1p289-318. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/emp/article/view/52443. Acesso em: 14 dez. 2024.