The evolution of the notion of continuity e reflections about the relation betwen the discret and the continuum
DOI:
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2024v26i4p287-307Keywords:
Continuity, discretude, definition, mathematicsAbstract
Although the beginning of the mathematical treatment of discrete and continuum objects precedes the elaboration of the theoretical notions of continuity and discreteness – the property of being discrete – it is correct to say that the first time in history that the contradiction between the two concepts appeared dates back to ancient Greece, and Zeno's paradoxes are the oldest and clearest example of this contradiction. Despite the changes that occurred with the scientific revolution of the 17th century and the emergence of the notion of function, continuity remained related to the movement of an object from one place to another, although with the work of Descartes began a process of unification between the discrete and continuum aspects of mathematics. In the 19th century, the notion of continuity took on a new form, as the notion of continuity and discrete mathematics began to be approached on the basis of studies of series and motion, which made possible the modern definitions of limit and continuity, which in turn made it possible to establish an intrinsic relationship between the discrete and the continuum. After the historical exposition, an attempt is made to show the epistemological and philosophical implications of this process, which are extremely important for the educational process, insofar as the discrete and the continuum are related to language and intuition. The methodology used in this article is a historical bibliographical analysis based on the notion of complementarity as elaborated by Michael Otte.
Metrics
References
Aristóteles. (2009a). Física – Livros I e II (L. Angioni, Trad.). Editora da Unicamp.
Aristóteles. (2009b). Física – IV (L. Angioni, Trad.). Editora 1.
Berkeley, G. (2010). O analista: ou um discurso dirigido a um matemático infiel onde se examina se o objeto, os princípios e as inferências da análise moderna são mais distintamente concebidos ou mais obviamente deduzidos do que os mistérios religiosos e as questões de fé. scientiæ studia, 8(4), 633-76.
Bernoulli, J. (1727). Discours sur les Loix de la Communication du Mouvement (tomus III). Opera Omnia.
Bolzano, B. (1905). Rein analytischer Beweis des Lehrsatzes, dass zwischen zwei Werten, die ein entgegengesetztes. Resultat gewaehren, wenigstens eine reelle Wurzel der Gleichung liege. Gottloeb Hass.
Bolzano, B. (2004). Purely analytic proof of the theorem that between any two values which give results of opposite sign, there lies at least one real root of the equation. In S. Russ, The mathematical works of Bernard Bolzano (pp. 251-277). OUP.
Boutroux, P. (1992). L’idéal scientifique des mathématiciens dans l'antiquité et dans les temps modernes. Jacques Babay.
Boyer, C. B. (1949). The history of the calculus and its conceptual development. Dover.
Cauchy, A.-L. (1821). Cours d'Analyse de L'École Royale Polytechnique. Première Partie. Analyse algébrique. Imprimérie Royale.
Circe, S. (2021). As notas de aula de Karl Weierstrass em 1878. Revista Brasileira de História da Matemática, 21(42), 294–328.
Clímaco, H. de A. (2011). Geometria e Aritmetização da Grécia Antiga à Matemática Moderna.
Clímaco, H. de A. (2014). Intuição e conceito: a transformação do pensamento matemático de Kant a Bolzano [Tese de Doutorado, Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás].
Clímaco, H. de A., Santana, G. F. S., & Paula, J. B. (2024). Metodologia de pesquisa em Educação Matemática: complementaridade Otteana baseada na semiótica. Revista Pesquisa Qualitativa.
Courant, R., & Robbins, H. (2000). O que é matemática? Uma abordagem elementar de métodos e conceitos (A. da S. Brito, Trad., 4.a ed.). Ciência Moderna.
Dedekind, R. (1963). Was sind und was sollen die Zahlen? (W. Beman, Trad. para o inglês). Courier Dover Publications.
Dugac, P. (1973). Eléments d’analyse de Karl Weierstrass. Archive for History of Exact Sciences, 10, 41-176.
Euler, L. (1959). Vollständige Anleitung zur Algebra. Guia completo de Álgebra (J. E. Hofmann, Org.). Reclam.
Euler, L. (1983). Introductio in analysin infinitorum (Lausanne 1748). Deutsche Übersetzung von H. Maser: Einleitung in die Analysis des Unendlichen. Erster Teil. Springer.
Giddens, A. (1991). As consequências da modernidade (R. Fiker, Trad.). Editora Unesp.
Grabiner, J. V. (1981). The origins of Cauchy’s rigorous calculus. The Massachusetts Institute of Technology.
Heath, Thomas L. (1949). Mathematics in Aristotle. Clarendon Press.
Leibniz, G. W. von. (1904). Hauptschriften zur Grundlegung der Philosophie [Principais escritos sobre os fundamentos da filosofia]. Meiner.
Leibniz, G. W. von. (1961). Die philosophischen Schriften [Escritos filosóficos]. Halle. (Baseado em publicação de 1887)
Leibniz, G. W. von. (1962). Mathematische Schriften [Escritos matemáticos]. Collins.
Leibniz, G. W. von. (1969). Meditations on Knowledge, Truth and Ideas [Meditações sobre conhecimento, verdade e ideias]. In G. W. von Leibniz, Philosophical Papers and Letters (2nd ed., L. Dordrecht, Trad., Org.). Reidel.
Newton, Isaac. (2012). Princípios Matemáticos de Filosofia Natural (Vol. 2-3). Edusp.
Otte, M. F. (1994). O formal, o social e o subjetivo: uma introdução à filosofia e à didática da matemática (M. Bicudo et al., Trad.). Editora da Unesp.
Otte, M. F. (2003). Complementary, Sets and Numbers. Educational Studies in Math, 53, 203-228. https://doi.org/10.1023/A:1026001332585.
Platão. (2017). A República (15.a ed.). Fundação Calouste Gulbenkian.
Roque, T. (2012). História da Matemática. Zahar.
Schubring, G. (2004). Conflicts between generalization, rigour and intuition: Number concepts underlying the development of analysis in 17th-19th Century [Conflitos entre generalização, rigor e intuição: conceitos numéricos subjacentes ao desenvolvimento da análise nos séculos 17 e 19]. Springer.
Sinkevich, G. (2017). On the history of nested intervals: from Archimedes to Cantor. History and Overview. https://api.semanticscholar.org/CorpusID:119614235
Struik, D. (1989). História concisa das matemáticas (J. Guerreiro, Trad., 3.a ed.). Gradiva.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).