Dévoiler des pistes pour l'apprentissage professionnel des enseignants qui enseignent les mathématiques dans les premières années
analyse des actions d'un formateur.
DOI :
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2022v24i1p418-455Mots-clés :
Opportunités d'apprentissage professionnel, Formation continue, Pensée algébrique, Professeurs de mathématiques, Premières années d'éducation de baseRésumé
Cet article vise à identifier les possibilités d'apprentissage professionnel offertes aux enseignants au cours d'un processus formatif, en prenant pour objet d'analyse la planification de la formation et les actions du formateur pour la développer. La présente étude est de nature qualitative et constructionniste, dans la perspective théorique de l'interprétativisme. Les analyses ont été réalisées à partir des documents du processus formatif et un entretien de remémoration stimulée avec la formatrice les a complétées. Les résultats ont révélé que les participants ont entrevu les possibilités de développer la pensée algébrique avec les élèves des premières années, ont participé à des discussions mathématiques et didactiques sur la propriété de l'élément opposé, de l'élément neutre (addition et multiplication) et la signification de l'équivalence du signe d'égalité et ont réfléchi aux connaissances des élèves de la 5e année de l'école primaire liées au développement de la pensée algébrique. Les choix de la formatrice ont permis d'articuler les dimensions mathématiques et didactiques, d'aborder les Mathématiques académiques et les Mathématiques scolaires, liées à la Pensée algébrique, et de favoriser les interactions discursives basées sur l'argumentation et la justification et sur des moments de travail individuel et collectif, dans le but d'élargir les connaissances.
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