La pensée géométrique spatiale et son articulation avec la visualisation et la manipulation d’objets en 3D
DOI :
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2023v25i2p258-277Mots-clés :
Pensée géométrique spatiale, visualisation, GeoGebra, Éducation mathématiqueRésumé
Cet article vise à construire un cadre conceptuel qui aborde la pensée géométrique spatiale et les compétences de visualisation respectives requises à différents niveaux du processus de scolarité. Des études indiquent que la pensée géométrique spatiale est essentielle pour la pensée scientifique, car elle englobe un ensemble de processus cognitifs à travers lesquels l’être humain est capable de construire et de manipuler des représentations mentales d’objets dans l’espace et est une capacité dirigée vers la représentation, l’utilisation des objets et leurs relations dans les mondes 2D et 3D. manipuler et expliquer les objets et leurs relations et devrait être développé dès les premières années de scolarité. Sur la base de ce contexte théorique, les résultats partiels d’une recherche sur les représentations de surfaces manipulables en trois dimensions (3D) et obtenues grâce à GeoGebra sont présentés. La théorie des enregistrements de représentation sémiotique de Duval a permis l’analyse des activités développées par les étudiants diplômés en enseignement des mathématiques, en observant et en manipulant ces représentations pour obtenir les enregistrements graphiques et algébriques respectifs. Le cadre conceptuel construit et présenté dans cet article a contribué à l’identification d’autres compétences requises dans cette étude pour le développement de la pensée géométrique spatiale.
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