La educación matemática en cuestión
provocaciones desde Florence Weber y Ludwig Wittgenstein
DOI:
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2023v25i3p281-296Palabras clave:
Escena social, Juegos de lenguaje, Educación matemáticaResumen
El presente artículo pretende problematizar la sociología propuesta por la francesa Florence Weber en la educación matemática, tomando como eje articulador, principalmente, su concepto de escena social, así como las teorizaciones defendidas por el Segundo Wittgenstein, la de los juegos de lenguaje. La idea es crear posibilidades para pensar la educación matemática de otra manera, creando líneas de fuga y considerando los diferentes significados que tiene en la contemporaneidad. A partir de ahí, se explican algunos elementos modernos en la construcción de las Matemáticas, mostrando cómo se establecieron como una verdadera forma de conocimiento en la sociedad occidental en diferentes épocas y espacios. Después, presenta las matemáticas como un juego de lenguaje y como un escenario social. Por último, se hacen algunas consideraciones sobre una posible orientación de la educación matemática, sugiriendo que se la considere de otra manera, no como una ciencia dura, sino como algo que trasciende los cálculos exactos y que puede encontrarse en las formas de conocer y hacer de las distintas culturas. Así, estrategias divergentes de las impuestas por la escuela podrían ser tomadas en consideración, permitiendo la creación de otras formas de matematizar que podrían ser silenciadas.
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