A escrita e o pensamento matemático no ambiente virtual utilizando a modelagem matemática: experiência de uma turma de 9ºano <br> Writing and mathematical thinking in virtual environment using the math modeling: experience of 9th class grade
Palavras-chave:
A Escrita e o Pensamento Matemático, Modelagem Matemática, . Educação à Distância, Trabalho colaborativo.Resumo
No presente artigo é apresentado o relato de um trabalho de pesquisa utilizando a escrita como ferramenta para o desenvolvimento do processo cognitivo da aprendizagem em matemática. A utilização da escrita cada vez mais evidenciada nos meios eletrônicos possibilita a estudantes, professores e pesquisadores refletir sobre sua práxis, seus objetivos e seu aprendizado. A busca de novas metodologias de ensino/aprendizagem com utilização de tecnologias que possibilitem a melhoria de seu desempenho acadêmico vem a ser uma atitude científica significativa. Esta produção apresenta reflexões registradas pelos educandos em ambiente virtual, diante de um problema gerador a ser resolvido utilizando a Modelagem Matemática. Nas mensagens compartilhadas podemos observar às trocas de ideias, num trabalho colaborativo, com diversidade de articulações de saberes, de certezas ou dúvidas e de respeito mútuo as formas de pensamento de cada um.
This article presents the report of a research using writing as a tool for the development of cognitive mathematics learning process. This production presents reflections recorded by students in a virtual environment with a generator problem to be solved using the Mathematical Modeling. We can observe in shared messages the exchange of ideas in a collaborative work using various joints and knowledge of certainties or doubts and mutual respect with the ways of thinking of each other contributing to the construction of knowledge in mathematics.
Metrics
Referências
ALMEIDA, C. S. DE. “Dificuldades de Aprendizagem em Matemática e a percepção dos professores em relação a fatores associados ao insucesso nesta área” Artigo Conclusão de Curso de Matemática. Universidade católica de Brasília (UCB), 2006.
ALVES-MAZZOTTI, A.J.; GEWANDSZNAJDER, F. O método nas Ciências Naturais e Sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2 ed. São Paulo: Pioneira, 2001.
ANTUNES, C. Trabalhando Habilidades: construindo ideias. São Paulo: Scipione, 2001.
BAIRRAL, M.A. “Movendo discos, construindo torres e matematizando com futuros professores”. Boletim Gepem, nº38. Rio de Janeiro, pp.95-110, 2001.
BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da formação. Bolema, Rio Claro, n. 15, p. 5-23, 2001.
BARBOSA, K.C.A.; NACARATO, A.M.; PENHA, P.C. A Escrita nas aulas de matemática revelando crenças e produção de significados pelos alunos. Série –Estudos, Periódico do Mestrado em educação da UCDB. Campo Grande –MS, n.26, p.79-95, jul/dez 2008.
BASSANEZI, R. C. Ensino- aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São Paulo: Contexto , 2002.
BASSANEZI, R. C. FERREIRA, W. C. Equações Diferenciais com Aplicações. São Paulo: Harbra Ltda, 1988.
BIEMBENGUT, M. S.; HEIN, N. Modelagem Matemática no ensino. Editora Contexto, São Paulo 2000.
BICUDO, M.A.V. Pesquisa Qualitativa e pesquisa qualitativa segundo a abordagem fenomenológica. In: _____. Pesquisa Qualitativa em Educação Matemática. Borba, M de C. e Araújo, J. de L. (Orgs.). Tendências em Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2004, p. 99-112.
BISOL, C. A. Ciberespaço: terceiro elemento na relação ensinante/aprendente. In: VALENTINI,C. B.; SOARES, E. M. S. Aprendizagem em ambientes virtuais [recurso eletrônico]:compartilhando ideias e construindo cenários – Dados eletrônicos. – Caxias do Sul, RS: Educs, 2010.
COLAÇO, V. de F. R. Processos Interacionais e a Construção de Conhecimento e Subjetividade de Crianças. Psicologia: Reflexão e Crítica, 2004.
D’AMBRÓSIO, U. Educação Matemática. Summus Editorial. São Paulo: Editora Unicamp, Campinas, 1986.
DAMIANI, M. F. Entendendo o trabalho colaborativo em educação e revelando seus benefícios. Educar, Curitiba, n. 31, p. 213-230, Editora UFPR, 2008.
FIORENTINI, D. “Pesquisar práticas colaborativas ou pesquisar colaborativamente?” In: BORBA, M. C.; ARAÚJO, J. L. (Org.). Pesquisa qualitativa em educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
KLÜSENER, R. Ler, escrever e compreender a matemática, ao invés de tropeçar nos símbolos. In: NEVES, I. C. B. (Org.) Ler e escrever: Compromisso de todas as áreas. 3 ed. Porto Alegre: UFRGS, 1998.
MEHLECKE, Q. T. C.; TAROUCO, L. M. R. Ambientes de suporte para a educação à distância: a mediação para aprendizagem cooperativa. In: CINTED-UFRGS. Novas tecnologias na educação. V.1 Nº 1. Fevereiro, 2003. Disponível em: <http://penta2.ufrgs.br/edu/ciclopalestras/artigos/querte_ambientes.pdf> Acesso em 29 jun. 2014.
MENEZES, L. C. de. O aprendizado do trabalho em grupo. Revista Nova Escola. Ed. 222, 2009. Disponível em: < http://revistaescola.abril.com.br/formacao/aprendizado-trabalho-grupo-451879.shtml> Acesso em: 10 fev.2015.
MEYER, J. F. da C. A.; CALDEIRA. A. D. ; MALHEIROS. A. P. dos S. Modelagem em Educação Matemática. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2011.
MORAN, J. M. O que é educação à distância. Rio de Janeiro, 2002. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/moran/dist.htm> Acesso em: 26 jun. 2014.
MOREIRA, M. A. Teorias de Aprendizagem. São Paulo: EPU. 1999.
OLIVEIRA, E. G. Formação de professores à distância na transição de paradigmas. Reunião anual da associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação, 26 out. 2003, Poções de Caldas. Anais Poços de Caldas: ANPED, 2003. p. 120. Disponível em: <http://www.anped.org.br/reunioes/26/trabalhos/elsaguimaraesoliveira.rtf> Acesso em: 27 jun. 2014.
OLIVEIRA I. B.; SGARB, P. de. Redes culturais, diversidades e educação. Rio de Janeiro: DP & A, 2002.
PARANÁ. Tutoria em EAD / Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de Tecnologias Educacionais. – Curitiba: SEED, 2010. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000015329.pdf> Acesso em: 10 nov. 2013.
POWELL, A., BAIRRAL, M. A escrita e o pensamento matemático: Interações e potencialidades. Campinas/SP: Papirus, 2006.
PRIMO, A. interação mediada por computador: comunicação, cibercultura, cognição. Porto Alegre: Sulina, 2007.
ROLIM, J. G. Uso de Ambiente Virtual Colaborativo como apoio a Projetos de Trabalho no Ensino Médio e Último Ciclo do Fundamental. 2011, 40 f.. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Educação à Distância - EAD). Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC, João Pessoa.
ROSA, M.; OREY, D.C. A modelagem como um ambiente de aprendizagem para a conversão do conhecimento matemático. Bolema: Boletim de Educação Matemática vol.26 no.42A Rio Claro. 2012 .
SALLES, A.T.; BAIRRAL, M.A. Interações docentes e aprendizagem matemática em um ambiente virtual. Investigações em Ensino de Ciências – V17(2), pp. 453-466, 2012.
SILVA, E.L. da; MENEZES, E.M. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. Florianópolis: Laboratório de Ensino à Distância da UFSC, 2001.
SFARD, A. Thinking as communicating: Human development, the growth of discourses and mathematizing. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 2008.
SMITH, C., STRICK L. Dificuldades de aprendizagem de A a Z. Porto Alegre: Artmed, 2001.
SMOLE, K.C.S.; DINIZ, M.I. Ler, escrever e resolver problemas e habilidades básicas para aprender Matemática. Porto Alegre: Artmed, 2001.
STAHL, G., Koschmann, T., & Suthers, D. Aprendizagem colaborativa com suporte computacional: Uma perspectiva histórica. Boletim Gepem (53), 11-42, 2008.
STAHL, N. S. P. O Ambiente e a Modelagem Matemática no Ensino do Cálculo Numérico. Campinas-SP. Tese de Doutorado em Educação Matemática, Faculdade de Educação, Unicamp, 2003.
VYGOTSKY, L.S. Obras Escogidas II (Pensamento Y Lenguage). Moscú: Editorial Pedagógica, 1982.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).