Una Matemática (Educativa) Normalizadora:
Análisis de Foros de un Curso de Extensión sobre Estudios de Género y Educación Matemática
DOI:
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2023v25i4p047-070Palabras clave:
Educación matemática, Géneros y sexualidades, Formación continua, Procesos de normalización, Cuestionamiento de las matemáticasResumen
En este resumen, exploramos cómo el giro sociopolítico en la Educación Matemática ha permitido reconocer la falta de neutralidad de las Matemáticas, especialmente en lo que respecta a cuestiones de género y sexualidad. Sin embargo, este movimiento aún no se refleja ampliamente en la formación inicial o continua de docentes que enseñan Matemáticas, así como en prácticas pedagógicas que ya han sido publicadas. Dado este escenario, el objetivo de este texto es analizar las discusiones en un foro del curso de extensión "Estudios de Género: ¿qué tiene que ver la Matemática con esto?" dirigido a (futuros) docentes que enseñan (enseñarán) Matemáticas, sobre los posibles estereotipos que las Matemáticas pueden (re)producir en relación con personas que discrepan de las normas de género y sexuales. En este estudio, buscamos cuestionar la seudo-neutralidad que ha sido construida discursivamente como inherente a la disciplina a lo largo de los años. Para ello, hemos organizado el análisis en torno a tres ejes temáticos: (i) la visión de las Matemáticas como un campo restringido o neutro, (ii) las dinámicas de género en las Matemáticas y (iii) las prácticas y materiales pedagógicos como potencializadores o no de procesos de normalización. A partir del análisis, concluimos que las Matemáticas aún están atravesadas por intenciones de una pequeña parte de la sociedad que busca mantener el statu quo, y señalamos la necesidad de tensionar y romper con la (re)producción de procesos discriminatorios que ocurren en y a través de las Matemáticas.
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