Uma discussão sobre a definição de limite de uma sequência
DOI:
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2024v26i3p515-533Palavras-chave:
Limite de sequência, Definição formal, , Representaçõe, Ensino superiorResumo
Neste artigo apresentamos um estudo sobre dificuldades no processo de aprendizagem da definição de limite de uma sequência. É uma pesquisa qualitativa cujo objetivo foi analisar as ações de um sujeito ao lidar com uma situação envolvendo essa definição. Para isso, trouxemos uma discussão sobre os conceitos envolvidos no campo conceitual dessa definição, juntamente com a análise de uma situação proposta. Os dados foram produzidos por meio da produção escrita e oral, coletada pelas folhas de resolução da atividade e por áudio e vídeo produzidos durante a sessão realizada. As análises evidenciam a dificuldade em se desvincular de representações gráficas mobilizadas para tratar situações particulares, no caso de sequências que convergem, mesmo quando o sujeito é confrontado com estudo dos elementos conceituais envolvidos na definição formal.
Metrics
Referências
Bloch, I. (2017). L’enseignement de l’analyse: de la limite à la dérivée et au EDO, questions épistémologiques et didactiques. Dans Y. Matheron et al. (Dir.), Actes de la 18ème école d’été de didactique des mathématiques (p. 67-91). La Pensée Sauvage.
Burigato, S. M. M. S. (2019). Um Estudo sobre a Aprendizagem do Conceito de Limite de Função por Estudantes nos Contextos Brasil e França. 2019. [Tese de Doutorado em Educação Matemática] – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande.
Chevallard, Y. (1994). Les processus de transposition didactique et leur théorisation. In : La transposition didactique à l'épreuve, La Pensée Sauvage, Grenoble, p. 135-180.
Chevallard, Y. (1999). Analyse des pratiques enseignantes et didactique des mathematiques: L ́approche antropologique. In : Recherches en Didactique des Mathématiques, Vol 19, no 2, pp. 221-266.
Cornu, B. (1991). Limits. In D. Tall (Ed.), Advanced mathematical thinking (pp. 153–166). Dordrecht: Kluwer.
Coutinho, C. P. (2011). Metodologia da Investigação em Ciências Sociais e Humanas: Teoria e Prática. Grupo Almedina (Portugal).
Doumbia, C. O. (2020). Un modèle didactique de référence pour la construction des savoirs et l’actualisation des connaissances sur la notion de limite au Mali. 289f. [Tese de doutorado em Ensino, Filosofia e História das Ciências, Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia]. https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/31999/1/Tese%20completa%20com%20ficha%20catalografica%20Cheick%20Oumar%20Doumbia%202020.pdf
Fernandes, J. A. N. (2015). Ecologia do Saber: O Ensino de Limite em um Curso de Engenharia. [Tese de doutorado em Educação em Ciências e Matemática] Universidade Federal do Pará, Belém.
Job, P., Schneider, M. (2014). Empirical positivism, an epistemological obstacle in the learning of calculus. ZDM Mathematics Education 46, pp. 635–646. https://doi.org/10.1007/s11858-014-0604-0
Schneider, M., & Job, P. (2016). Ingénieries entre recherche et formation : Élèves-professeurs en mathématiques aux prises avec des ingénieries didactiques issues de la recherche. Un dispositif de formation à portée phénoménotechnique. Éducation et didactique, 2, 91-112.
Lima, E. L. (2013). Curso de Análise, volume 1, Funções de uma variável. Projeto Euclides, IMPA.
Vergnaud, G. (1990). La théorie de Champs Conceptuels. Recherches en Didactique de Mathématiques, v.10, n.2.3, (pp. 133-170). La Pensée Sauvage.
Vergnaud, G. (2016). La prise en compte de l'enseignant dans la théorie des champs conceptuels. Formation des enseignants et étude didactique de l'enseignant, 3-19.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).