Uma fotografia de estudos enfatizando o uso de tecnologias digitais
a produção do GT-19 da ANPEd como foco
DOI:
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2025v27i4p117-140Palavras-chave:
Tecnologia na pesquisa, Caracterização, Ferramenta, Artefato, SignificadosResumo
O artigo apresenta reflexões sobre o uso das tecnologias digitais no campo da Educação Matemática. Em especial, problematiza as formas pelas quais essas tecnologias se entrelaçam com os processos de ensino e de aprendizagem da matemática, e na pesquisa. O material empírico é constituído pelos trabalhos apresentados no GT 19 – Educação Matemática da Anped (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação), no período de 2000 a 2023, que mencionaram, no título ou no resumo, o uso de tecnologias. A análise semântica do material envolveu as seguintes dimensões: a) mapear tecnologias e conhecimentos matemáticos explorados nas investigações; b) trazer alguns resultados sobre a inserção das tecnologias nas aulas de Matemática; c) elucidar a abordagem adotada da tecnologia (meio, ferramenta, artefato) nos estudos. Evidencia-se uma diversidade de tecnologias nos estudos e o movimento do computador desconectado ao dispositivo em rede. Sugere-se análise futura sobre a caracterização da tecnologia como modo de expressão ou de revelação.
Referências
Araújo, J.; Bairral, M. A.; Giménez, J. (2001). Negociações docentes em aulas de geometria colaborativa usando computador. Anais da 23a Reunião Nacional da Anped, Caxambu.
Araújo, A. J. de; Gitirana, V. (2001). Construção do conceito de simetria rotacional através de um ambiente no Cabri-Géomètre: análise de uma sequência didática. Anais da 23a Reunião Nacional da Anped, Caxambu.
Assis, A. R. de (2020). Alunos do Ensino Médio realizando toques em telas e aplicando isometrias com GeoGebra. Tese de Doutorado em Educação. Seropédica: UFRRJ.
Bairral, M. (2015). Licenciandos em matemática analisando o comportamento de pontos notáveis de um triângulo em um ambiente virtual com GeoGebra. Anais da 37a Reunião Nacional da Anped, Florianópolis.
Bairral, M. (2013). Do clique ao touchscreen: Novas formas de interação e de aprendizado matemático. Anais da 36a Reunião Nacional da Anped, Goiânia.
Bairral, M. (2005). Aprendizagem matemática a distância: análise de interações na perspectiva de comunidades de prática. Anais da 28a Reunião Nacional da Anped, Caxambu.
Bairral, M. (2003). Formar comunidades de aprendizagem docente e aprender matemática através da internet. Anais da 26a Reunião Nacional da Anped, Poços de Caldas.
Bairral, M.; Menezes, R.; Henrique, M. P. (2023). Uso do rastreamento ocular na formação de professores: uma revisão em geometria. Anais da 41a Reunião Nacional da Anped, Manaus.
Bolite Frant, J. (2002). Corpo e tecnologia: implicações para a cognição matemática. Anais da 25a Reunião Nacional da Anped, Caxambu.
Bolite Frant J., & Castro, M. R. (2009). Um modelo para analisar registros de professores em contextos interativos de aprendizagem. Acta Scientiae, Canoas, 11(1), 31-49.
Carneiro, R. F.; Passos, C. L. B. (2010). Características do início de carreira de professores de matemática, com a utilização das tecnologias da informação e comunicação. Anais da 33a Reunião Nacional da Anped, Manaus.
Costa, G. L. M. (2006). O trabalho colaborativo e as tecnologias de informação e comunicação na formação e na prática pedagógica do professor de matemática: indícios de mudança da cultura docente. Anais da 29a Reunião Nacional da Anped, Caxambu.
Coutinho, C. de Q. e S. (2002). Probabilidade geométrica: um contexto para modelização e para simulação de situações aleatórias com cabri. Anais da 25a Reunião Nacional da Anped, Caxambu.
Drijvers, P., & Sinclair, N. (2024). The role of digital technologies in mathematics education: purposes and perspectives. ZDM – Mathematics Education, 56(2), 239-248. doi:10.1007/s11858-023-01535-x.
Frota, M. C.; Borges, O. (2004). Perfis de entendimento sobre o uso de tecnologias na educação matemática. Anais da 27a Reunião Nacional da Anped, Caxambu.
Fusco, C. A. da S. (2005). Educação superior: estratégia de aula aliando pesquisa e recursos multimídias. Anais da 28a Reunião Nacional da Anped, Caxambu.
Garcia, T. M. R.; Penteado, M. G. (2005). Internet e formação de professores de matemática: Desafios e possibilidades. Anais da 29a Reunião Nacional da Anped, Caxambu.
Gonçalves, E. H.; de Marco, F. F. (2021). Um olhar para a abordagem de tecnologias digitais em uma licenciatura em matemática na modalidade a distância. Anais da 40a Reunião Nacional da Anped, Belém.
Henrique, M. P. (2017). Retas paralelas cortadas por mma transversal: O que qprendem os estudantes quando a construção e a manipualação são no seu smartphone? Anais da 38a Reunião Nacional da Anped, São Luís.
Jahn, A. P.; Healy, L. (2008). Argumentação e prova na sala de aula de matemática: design colaborativo de cenários de aprendizagem. Anais da 31a Reunião Nacional da Anped, Caxambu.Jahn
Laudares, J. B.; Lachini, J. (2000). O uso do computador no ensino de matemática na graduação. Anais da 21a Reunião Nacional da Anped, Caxambu.
Lemos, A. (2009). Cultura da mobilidade. Famecos, Porto Alegre, v. 1, n. 40, p. 28-35.
Lüdke, M.; André, Marli. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
Mendes, R. M.; Grando, R. C. (2006). As potencialidades pedagógicas do jogo computacional Simcity 4 para a apropriação/mobilização de conceitos matemáticos. Anais da 29a Reunião Nacional da Anped, Caxambu.
Paraíso, M. A. (2012). Metodologias de pesquisas pós-críticas em educação e currículo: trajetórias, pressupostos, procedimentos, e estratégias analíticas. In: Meyer, D.; Paraíso, M. A. (Org.). Metodologias de pesquisas pós-críticas em educação. Belo Horizonte: Mazza, p. 25- 48.
Pimentel, A. (2022). O método da análise documental: seu uso numa pesquisa historiográfica. Cadernos de pesquisa, São Paulo, n. 114, p. 179-195, nov. 2001. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cp/a/FGx3yzvz7XrHRvqQBWLzDNv/?lang=pt&format=pdf.Acesso em: 23 jan. 2022.
Resende, M. R.; Vieira, V. M. de O. A formação do professor de matemática na modalidade a distância: a aprendizagem em discussão. 33ª Reunião Nacional da ANPED, Caxambu, 2010.
Rosa, M.; Bairral, M.; Gitirana, V.; Borba, M. (2018). Digital Technologies and Mathematics Education: Interlocutions and Contributions Based on Research Developed in Brazil. In A. J. Ribeiro, L. Healy, R. Borba, & S. H. A. A. Fernandes (Eds.), Mathematics Education in Brazil: Panorama of Current Research (pp. 129-147): Springer International Publishing.
Rosa, M., & Souto, D. L. P. (2023). Mathematics Education and Digital Technologies: how are media, artifacts, instruments, tools and technological means presented? Revista Internacional de Pesquisa em Educação Matemática, 13(3), 1-12. doi:10.37001/ripem.v13i3.3614
Rosa, M. (2023). Aventuras, Dramas e Terror: os desafios compartilhados por gêneros cinematográficos na Cyberformação com professories que ensinam matemática. In. A. P. M. R. Barros; D. Fiorentini & A. H. A. Honorato (Org.) Aventuras e desafios em tempos de pandemia:(re)inventar a prática docente(pp.132-189). Porto Alegre, RS: Editora Fi.
Scherer, S. (2006). Comunicação e aprendizagem em fóruns virtuais: uma possibilidade para a educação matemática. Anais da 29a Reunião Nacional da Anped, Caxambu.
Silva, D. S. (2011). Trajetórias de formação de professores em Matemática à distância: entre saberes, experiências e narrativas. Anais da 34a Reunião Nacional da Anped, Natal.
Souto, D. L. P. & Borba, M. C. (2018). Humans–with–internet or internet–with–humans: a role reversal? Revista Internacional de Pesquisa em Educação Matemática, 8(3), 2-23.
van Dijk, T. (2000). El discurso como estructura y proceso. Barcelona: Gedisa.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).