Recursos utilizados pela professora Fabiana para ensinar função afim no ensino médio em uma escola do campo
DOI:
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2025v27i3p124-144Palavras-chave:
Abordagem documental do didático, Recursos, Educação do campo, Atividades produtivas camponesas, Função afimResumo
O artigo é parte de uma dissertação de mestrado[1] inserida nos domínios da Abordagem Documental do Didático (ADD) e da Educação do Campo. Objetiva apresentar uma análise dos recursos de uma professora para ensinar função afim no Ensino Médio em uma escola do Campo, as relações entre tais recursos e deles com as atividades produtivas camponesas desenvolvidas na comunidade em que a escola está situada. Adota a Metodologia de Investigação Reflexiva, no quadro da ADD, para produzir os dados com a professora, por meio dos seguintes instrumentos: entrevistas semiestruturadas; produção de vídeo e mapa de recursos nos quais a professora apresenta os recursos para ensinar a função afim disponíveis na escola em que atua; análise do planejamento de uma aula fornecido pela professora; e observação da aula planejada. Para caracterizar as atividades produtivas camponesas desenvolvidas no município em que está a comunidade, realizaram-se um levantamento – no Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra) – da produção agrícola e pecuária e entrevistas semiestruturadas com moradores(as) da comunidade. Os recursos selecionados, construídos e utilizados pela professora são em sua maioria materiais – parte são recursos digitais. confecções associadas a recursos não materiais, a exemplo da referência que ela fez aos fabricos de confecções associados às realidades dos(as) estudantes. Os resultados da pesquisa apontam para algumas necessidades relacionadas às escolas do Campo, como a necessidade de vivenciar formações – iniciais e continuadas – de professores(as) referenciadas na ADD e nos princípios da Educação do Campo, para melhor estabelecer relações entre as realidades dos(as) estudantes camponeses(as) e o ensino de Matemática.
[1] A pesquisa foi financiada pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe).
[1] A pesquisa foi financiada pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe).
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